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OFTALGEST: Soluções Integradas para mudar o mundo

E se, de repente, concluíssemos que grande parte dos problemas na área da saúde têm, na realidade, a mesma origem? Independentemente da sua dimensão, da especialidade envolvida ou da zona do país? E que, além disso, a solução para esses problemas, não é de foro financeiro, e está, de facto, ao nosso alcance?

 É com naturalidade que nos dias de hoje aceitamos que clínicos, gestores e políticos têm “perspetivas diferentes dos mesmos problemas”. Vejamos onde nos trouxe esta cultura…

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Clínicos e gestores têm percursos académicos diferentes, conhecimentos diferentes, linguagens diferentes, e por isso, formatações diferentes. É consensual que estas diferenças são necessárias e fundamentais para enfren

 MUNDO

tarmos os desafios com que nos deparamos, desde que devidamente articuladas. Porém, no momento em que permitimos que estes intervenientes tenham perceções diferentes, criamos as condições para que se foquem em partes diferentes dos problemas, e invariavelmente, estabeleçam prioridades diferentes, definam objetivos diferentes, e consequentemente, desenvolvam estratégias diferentes. 

Numa altura em que todos promovemos a eficiência dos sistemas de saúde, a existência de intervenientes com prioridades diferentes, e o desenvolvimento de es-tratégias diferentes, independentes e fragmentadas é tudo menos eficiente. Pelo contrário, resultam em perda de tempo, de energia, de recursos humanos e financeiros. Pior, propiciam a unaccontability e o conflito. E naturalmente, originam piores resultados para os doentes, para o sistema e para a sociedade. 

É por isso no patamar da perceção que reside a origem do problema. Assumindo esta premissa, a solução torna-se evidente e passa por aproximar as nossas perceções, os nossos conhecimentos, a nossa linguagem, para que possamos todos partilhar prioridades e objetivos, e para que as nossas diferenças possam acrescentar valor numa estratégia única e integrada, em vez de originarem estratégias divergentes, frequentemente incompatíveis. 

Fonte: Revista Gestão Hospitalar