Pós evento I OftalGest
Sérgio Azevedo - Diretor de Serviço - ULSAM
OFTALGEST: Um novo tipo de solução
Durante anos a evolução dos sistemas de saude baseou-se essencialmente num tipo de soluções. Soluções elaboradas por um grupo profissional e cuja implementação esbarrava nas posições de outros grupos profissionais.
Numa época em que se promove a eficiência dos sistemas de saúde, este tipo de soluções são tudo menos eficientes. Pelo contrário, resultam em desperdício de tempo, de energia, de recursos (humanos e financeiros), e revelam-se, frequentemente, ineficazes e associados a piores resultados em saúde. Os sistemas de saúde não necessitam de novas soluções do mesmo tipo. Necessitam de um novo tipo de soluções. Soluções integradoras. Capazes de trazer o conceito da multidisciplinaridade do plano operacional para a fase de planeamento. Soluções que abordem os desafios de forma multidimensional, que integrem, simultaneamente, a sua complexidade clinica, económica, organizacional e até política. O processo de elaboração destas soluções é complexo, mas o esforço é certamente suplantado pela maior probabilidade de sucesso na sua implementação e pela qualidade dos resultados obtidos, promovendo assim a eficiência do sistema.
Apenas envolvendo todos os intervenientes, e aproximando as suas perceções, os seus conhecimentos e as suas linguagens e suas estratégias será possivel aproximar as suas prioridades e integrar as suas estratégias. Este é o projeto OFTALGEST. A adesão ao I OFTALGEST é demonstrativa da importância do projeto e da oportunidade que constitui. A presença, em Viana do Castelo, de todas as entidades convidadas, de todos os setores de atividade, de norte a sul do país, e a vontade manifestada de regressar, validam a necessidade e são reveladores do interesse, da predisposição, e do compromisso com esta iniciativa. Este revelou ser um projeto por que todos ansiavam mesmo antes de o conhecerem.
O I OFTALGEST constituiu o primeiro passo em direção a uma nova cultura, em que se torna claro que nenhum de nós pode atingir os objetivos a que se propõe, sem o contributo dos restantes intervenientes, e que por isso, dependemos uns dos outros. Sejamos verdadeiramente capazes de olhar uns para os outros, não como parte do problema, mas como parte da solução. O nosso sistema de saúde, e sobretudo a saúde dos nossos doentes, dependem disso.
OFTALGEST: Um novo tipo de solução
Durante anos a evolução dos sistemas de saude baseou-se essencialmente num tipo de soluções. Soluções elaboradas por um grupo profissional e cuja implementação esbarrava nas posições de outros grupos profissionais.
Numa época em que se promove a eficiência dos sistemas de saúde, este tipo de soluções são tudo menos eficientes. Pelo contrário, resultam em desperdício de tempo, de energia, de recursos (humanos e financeiros), e revelam-se, frequentemente, ineficazes e associados a piores resultados em saúde. Os sistemas de saúde não necessitam de novas soluções do mesmo tipo. Necessitam de um novo tipo de soluções. Soluções integradoras. Capazes de trazer o conceito da multidisciplinaridade do plano operacional para a fase de planeamento. Soluções que abordem os desafios de forma multidimensional, que integrem, simultaneamente, a sua complexidade clinica, económica, organizacional e até política. O processo de elaboração destas soluções é complexo, mas o esforço é certamente suplantado pela maior probabilidade de sucesso na sua implementação e pela qualidade dos resultados obtidos, promovendo assim a eficiência do sistema.
Apenas envolvendo todos os intervenientes, e aproximando as suas perceções, os seus conhecimentos e as suas linguagens e suas estratégias será possivel aproximar as suas prioridades e integrar as suas estratégias. Este é o projeto OFTALGEST. A adesão ao I OFTALGEST é demonstrativa da importância do projeto e da oportunidade que constitui. A presença, em Viana do Castelo, de todas as entidades convidadas, de todos os setores de atividade, de norte a sul do país, e a vontade manifestada de regressar, validam a necessidade e são reveladores do interesse, da predisposição, e do compromisso com esta iniciativa. Este revelou ser um projeto por que todos ansiavam mesmo antes de o conhecerem.
O I OFTALGEST constituiu o primeiro passo em direção a uma nova cultura, em que se torna claro que nenhum de nós pode atingir os objetivos a que se propõe, sem o contributo dos restantes intervenientes, e que por isso, dependemos uns dos outros. Sejamos verdadeiramente capazes de olhar uns para os outros, não como parte do problema, mas como parte da solução. O nosso sistema de saúde, e sobretudo a saúde dos nossos doentes, dependem disso.
Augusto Magalhães - Presidente Colégio Oftalmologia
O OFTALGEST foi uma aposta ganha. O Dr. Sérgio Azevedo sonhou, acreditou, planeou, implementou e teve sucesso.
O encontro entre médicos e gestores, permitiu uma visão partilhada, sobreponível no diagnóstico e nas terapias necessárias para o sistema nacional de saúde, como um todo. Desejo que as conclusões emanadas da reunião possam ser aproveitadas por quem decide, como o ponto de partida para melhores cuidados no âmbito da saúde visual.
O OFTALGEST foi uma aposta ganha. O Dr. Sérgio Azevedo sonhou, acreditou, planeou, implementou e teve sucesso.
O encontro entre médicos e gestores, permitiu uma visão partilhada, sobreponível no diagnóstico e nas terapias necessárias para o sistema nacional de saúde, como um todo. Desejo que as conclusões emanadas da reunião possam ser aproveitadas por quem decide, como o ponto de partida para melhores cuidados no âmbito da saúde visual.
Rufino Silva - Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
OFTALGEST – Uma oportunidade
Baseada num conceito inovador, o I OFTALGEST contou com a participação de 103 participantes, 32 diretores de serviço, 27 presidentes de Conselhos de Administração e 18 convidados especiais.
“O futuro da Oftalmologia no SNS”, foi o tema debatido por todos os intervenientes essenciais na definição da atualidade e no planeamento do futuro da Oftalmologia e dos Sistemas de Saúde.
Reflexo da sua grande relevância, as jornadas contaram com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e com a representação de entidades relevantes da área da saúde, nomeadamente Ordem dos Médicos, ARSs, ACSS e Ministério da Saúde. Juntar na mesma sala e dar voz às diferentes entidades envolvidas nos processos de gestão e decisão no SNS foi uma escolha muito acertada e é certamente de importância fundamental não só para o futuro da Oftalmologia Nacional mas também para o SNS.
A inovação introduzida por estas jornadas, a sua dimensão, o seu formato que permitiu a interação e o diálogo, as pontes que criou, a compreensão mais alargada dos pequeno e grandes bloqueios que impedem a tomada de decisões que para todos parecem óbvias e necessárias, terão grande impacto no futuro da Oftalmologia nacional. Dedicadas exclusivamente ao SNS terão certamente um papel fundamental na sua restruturação que a todos nos parece necessária.
Pela sua importância, a Oftalmologia deverá continuar a assegurar um papel fundamental na esfera clínica e social junto dos seus doentes, bem como na liderança do processo de reformulação que urge implementar no SNS. A evolução dos sistemas de saúde é uma necessidade constante e inevitável. A recente nomeação do Prof. Fernando Araújo, também participante ativo nestas Jornadas, para liderar a Gestão do SNS abre grandes espectativas para uma coordenação lúcida e conhecedora do SNS e da sua resposta assistencial.
A implementação de uma cultura organizacional que reconheça o mérito e o esforço dos seus profissionais, que ofereça um projeto profissional aliciante que inclua possibilidades de evolução e diferenciação técnicas, que não promova a competição autofágica dentro do SNS, que tenha em atenção as patologias potencialmente causadoras de cegueira irreversível e evitável, que permita a criação de projetos estruturados a médio/longo prazo e acompanhe a evolução tecnológica, foram alguns dos muitos temas debatidos nesta reunião e certamente terão impacto na melhoria dos cuidados prestados aos nossos doentes pelo SNS.
A SPO felicita o Dr. Sérgio Azevedo pela excelente reunião, revê-se na importância dos temas debatidos, na partilha de opiniões e experiências e será sempre um parceiro ativo em iniciativas futuras que neste campo venham a ser desenvolvidas.
OFTALGEST – Uma oportunidade
Baseada num conceito inovador, o I OFTALGEST contou com a participação de 103 participantes, 32 diretores de serviço, 27 presidentes de Conselhos de Administração e 18 convidados especiais.
“O futuro da Oftalmologia no SNS”, foi o tema debatido por todos os intervenientes essenciais na definição da atualidade e no planeamento do futuro da Oftalmologia e dos Sistemas de Saúde.
Reflexo da sua grande relevância, as jornadas contaram com o patrocínio científico da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia e com a representação de entidades relevantes da área da saúde, nomeadamente Ordem dos Médicos, ARSs, ACSS e Ministério da Saúde. Juntar na mesma sala e dar voz às diferentes entidades envolvidas nos processos de gestão e decisão no SNS foi uma escolha muito acertada e é certamente de importância fundamental não só para o futuro da Oftalmologia Nacional mas também para o SNS.
A inovação introduzida por estas jornadas, a sua dimensão, o seu formato que permitiu a interação e o diálogo, as pontes que criou, a compreensão mais alargada dos pequeno e grandes bloqueios que impedem a tomada de decisões que para todos parecem óbvias e necessárias, terão grande impacto no futuro da Oftalmologia nacional. Dedicadas exclusivamente ao SNS terão certamente um papel fundamental na sua restruturação que a todos nos parece necessária.
Pela sua importância, a Oftalmologia deverá continuar a assegurar um papel fundamental na esfera clínica e social junto dos seus doentes, bem como na liderança do processo de reformulação que urge implementar no SNS. A evolução dos sistemas de saúde é uma necessidade constante e inevitável. A recente nomeação do Prof. Fernando Araújo, também participante ativo nestas Jornadas, para liderar a Gestão do SNS abre grandes espectativas para uma coordenação lúcida e conhecedora do SNS e da sua resposta assistencial.
A implementação de uma cultura organizacional que reconheça o mérito e o esforço dos seus profissionais, que ofereça um projeto profissional aliciante que inclua possibilidades de evolução e diferenciação técnicas, que não promova a competição autofágica dentro do SNS, que tenha em atenção as patologias potencialmente causadoras de cegueira irreversível e evitável, que permita a criação de projetos estruturados a médio/longo prazo e acompanhe a evolução tecnológica, foram alguns dos muitos temas debatidos nesta reunião e certamente terão impacto na melhoria dos cuidados prestados aos nossos doentes pelo SNS.
A SPO felicita o Dr. Sérgio Azevedo pela excelente reunião, revê-se na importância dos temas debatidos, na partilha de opiniões e experiências e será sempre um parceiro ativo em iniciativas futuras que neste campo venham a ser desenvolvidas.
Franklim Ramos - PCA ULSAM
A iniciativa que o Diretor do Serviço de Oftalmologia da ULSAM teve em realizar o Oftalgest, em junho de 2022, foi oportuna e de um valor excecional, tendo-se revelado de um enorme sucesso.
Trazer para a discussão os problemas de gestão da oftalmologia, em que participaram os Diretores dos Serviços de Oftalmologia do País e de um conjunto de entidades ou personalidades que de uma forma direta ou indireta contribuem para a solução desses mesmos problemas, foi de extraordinário interesse levando a uma discussão aberta e participativa, de onde saíram conclusões que poderão servir de base a eventuais reformas.
Esta iniciativa deverá continuar devendo adquirir um caracter periódico, pelo menos anual, continuando a centrar-se nos problemas identificados em oftalmologia e naturalmente também nas soluções, tendo em conta sempre o doente no centro de tudo e priorizando a qualidade, o acesso, a resolubilidade e a eficiência.
A iniciativa que o Diretor do Serviço de Oftalmologia da ULSAM teve em realizar o Oftalgest, em junho de 2022, foi oportuna e de um valor excecional, tendo-se revelado de um enorme sucesso.
Trazer para a discussão os problemas de gestão da oftalmologia, em que participaram os Diretores dos Serviços de Oftalmologia do País e de um conjunto de entidades ou personalidades que de uma forma direta ou indireta contribuem para a solução desses mesmos problemas, foi de extraordinário interesse levando a uma discussão aberta e participativa, de onde saíram conclusões que poderão servir de base a eventuais reformas.
Esta iniciativa deverá continuar devendo adquirir um caracter periódico, pelo menos anual, continuando a centrar-se nos problemas identificados em oftalmologia e naturalmente também nas soluções, tendo em conta sempre o doente no centro de tudo e priorizando a qualidade, o acesso, a resolubilidade e a eficiência.
Xavier Barreto - Presidente APAH
O Oftalgest é um evento pioneiro e necessário, ao qual a APAH não podia deixar de se associar.
Os próximos anos serão um enorme desafio para o Sistema de Saúde. Ao aumento incessante da procura, associa-se uma crescente dificuldade em assegurar os recursos necessários à manutenção das respostas em saúde. A escassez de profissionais de saúde, o dramático aumento de custos associado à conjuntura internacional, concorrem para agudizar a situação de um sistema de saúde que já se encontrava exaurido pela pandemia de covid-19.
Ao mesmo tempo, os próximos anos também oferecem oportunidades. A telemedicina, o uso de algoritmos de inteligência artificial, o advento da medicina personalizada, são oportunidades de transformação que não podemos deixar de aproveitar. Tudo isto obriga a redefinir a forma como organizamos o sistema de saúde e os seus recursos, garantindo que capacitamos o sistema, aos mesmo tempo que respondemos de forma mais equitativa aos nossos doentes. Será necessário investir em cuidados de proximidade, que integrem todos aqueles que possam contribuir para um sistema mais integrado e mais capaz de responder às legitimas expectativas dos nossos cidadãos. Um sistema que valorize o valor que entregamos aos nossos doentes e que retribua aos prestadores em função disso.
Aos profissionais de saúde, será indispensável oferecer projetos de realização pessoal e profissional, incorporando ainda o desempenho nas suas retribuições. Cativando os melhores e criando espaço para que se coloquem ao serviço dos doentes, mas também ao serviço da inovação e desenvolvimento.
Esta mudança obrigará necessariamente a uma reflexão alargada, onde os profissionais de saúde terão sempre um papel central. Por isso o Oftalgest é um evento tão feliz e oportuno. É um conceito novo, que coloca todos a remar no mesmo sentido, com o objetivo concreto de procurar caminhos de desenvolvimento para a Oftalmologia Portuguesa. É sem dúvida um evento a replicar por outras especialidades, que merece o nosso aplauso e apoio institucional. Organizado de forma irrepreensível, com um programa de excelência, com oradores legitimados pelo trabalho que todos os dias realizam nas suas unidades de saúde, fazemos votos para que o 1º Oftalgest seja apenas o 1º momento de um fórum de reflexão que, de forma sólida e permanente, continue a contribuir de forma decisiva para o futuro da oftalmologia em Portugal. Para isso, podem contar com o apoio dos Administradores Hospitalares Portugueses.
O Oftalgest é um evento pioneiro e necessário, ao qual a APAH não podia deixar de se associar.
Os próximos anos serão um enorme desafio para o Sistema de Saúde. Ao aumento incessante da procura, associa-se uma crescente dificuldade em assegurar os recursos necessários à manutenção das respostas em saúde. A escassez de profissionais de saúde, o dramático aumento de custos associado à conjuntura internacional, concorrem para agudizar a situação de um sistema de saúde que já se encontrava exaurido pela pandemia de covid-19.
Ao mesmo tempo, os próximos anos também oferecem oportunidades. A telemedicina, o uso de algoritmos de inteligência artificial, o advento da medicina personalizada, são oportunidades de transformação que não podemos deixar de aproveitar. Tudo isto obriga a redefinir a forma como organizamos o sistema de saúde e os seus recursos, garantindo que capacitamos o sistema, aos mesmo tempo que respondemos de forma mais equitativa aos nossos doentes. Será necessário investir em cuidados de proximidade, que integrem todos aqueles que possam contribuir para um sistema mais integrado e mais capaz de responder às legitimas expectativas dos nossos cidadãos. Um sistema que valorize o valor que entregamos aos nossos doentes e que retribua aos prestadores em função disso.
Aos profissionais de saúde, será indispensável oferecer projetos de realização pessoal e profissional, incorporando ainda o desempenho nas suas retribuições. Cativando os melhores e criando espaço para que se coloquem ao serviço dos doentes, mas também ao serviço da inovação e desenvolvimento.
Esta mudança obrigará necessariamente a uma reflexão alargada, onde os profissionais de saúde terão sempre um papel central. Por isso o Oftalgest é um evento tão feliz e oportuno. É um conceito novo, que coloca todos a remar no mesmo sentido, com o objetivo concreto de procurar caminhos de desenvolvimento para a Oftalmologia Portuguesa. É sem dúvida um evento a replicar por outras especialidades, que merece o nosso aplauso e apoio institucional. Organizado de forma irrepreensível, com um programa de excelência, com oradores legitimados pelo trabalho que todos os dias realizam nas suas unidades de saúde, fazemos votos para que o 1º Oftalgest seja apenas o 1º momento de um fórum de reflexão que, de forma sólida e permanente, continue a contribuir de forma decisiva para o futuro da oftalmologia em Portugal. Para isso, podem contar com o apoio dos Administradores Hospitalares Portugueses.
João Pedro Vieira - Adjunto do Secretário de Estado da Saúde
I OFTALGEST: Uma Visão para o Futuro da Oftalmologia.
O I Congresso Nacional de Gestão da Oftalmologia constituiu uma oportunidade de excelência para debatermos o futuro da oftalmologia e da saúde visual no SNS e no nosso país.
O Programa do XXIII Governo Constitucional assume compromissos claros nesta área, tais como: o reforço do acesso aos rastreios de saúde visual infantil, que deverão ser alargados a todas as crianças; o reforço do acesso aos rastreios de retinopatia diabética e a outros cuidados preventivos; e o reforço da capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários na área da saúde visual.
Estes compromissos serão concretizados através do investimento num conjunto vasto de ferramentas, como as previstas no Plano de Recuperação e Resiliência, que incluem, por exemplo, a transição digital da saúde, e no Orçamento do Estado para 2023, através, por exemplo, da valorização do recurso mais importante do SNS: os seus recursos humanos.
Essa concretização permitirá continuar a garantir a todos os cidadãos, do norte ao sul do país, do interior às ilhas, o direito à saúde - e em particular, o direito à saúde visual.
Para que seja possível fazê-lo, é fundamental que continuemos a promover a capacidade de reflexão e discussão mantidas neste Congresso, sobre temas tão relevantes como a organização dos cuidados de saúde visual no SNS, nos seus diferentes níveis de cuidados; o papel dos diferentes profissionais de saúde, especialidades e áreas de intervenção; e o envolvimento de outros protagonistas, desde os legisladores na Assembleia e no Governo da República, às associações de doentes e aos cidadãos em geral, promovendo a participação pública em saúde. O país conta também com o empenho das ordens profissionais, das diferentes sociedades e associações profissionais, dos administradores e dos gestores, para juntos construirmos soluções de futuro, que garantam igualdade de oportunidades no acesso e na satisfação das necessidades em saúde.
A recente criação da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde, conjugada com a futura aprovação do Plano Nacional de Saúde 2030, constitui uma oportunidade para a implementação de uma Estratégia Nacional de Saúde da Visão eficaz, que envolva novos parceiros, como as Câmaras Municipais, na promoção da saúde, da literacia e na prevenção da doença. O envolvimento local, através dos Sistemas Locais de Saúde e das Estratégias Municipais de Saúde, é hoje absolutamente imprescindível para garantirmos o nosso sucesso e aumentarmos a nossa capacidade de intervenção. Promover a inovação, a investigação e a melhoria progressiva da qualidade dos cuidados, será essencial para darmos resposta aos desafios estruturais que enfrentamos, com ânimo, força e coragem revigorados no trabalho conjunto que precisamos de desenvolver: não apenas pela oftalmologia e pelo SNS, mas acima de tudo pela melhor saúde de todos os portugueses e para garantirmos que o SNS continua a ser o que sempre tem sido - o instrumento de excelência da Saúde em Portugal, que a garante a todos os cidadãos, sem exceção.
I OFTALGEST: Uma Visão para o Futuro da Oftalmologia.
O I Congresso Nacional de Gestão da Oftalmologia constituiu uma oportunidade de excelência para debatermos o futuro da oftalmologia e da saúde visual no SNS e no nosso país.
O Programa do XXIII Governo Constitucional assume compromissos claros nesta área, tais como: o reforço do acesso aos rastreios de saúde visual infantil, que deverão ser alargados a todas as crianças; o reforço do acesso aos rastreios de retinopatia diabética e a outros cuidados preventivos; e o reforço da capacidade de resposta dos Cuidados de Saúde Primários na área da saúde visual.
Estes compromissos serão concretizados através do investimento num conjunto vasto de ferramentas, como as previstas no Plano de Recuperação e Resiliência, que incluem, por exemplo, a transição digital da saúde, e no Orçamento do Estado para 2023, através, por exemplo, da valorização do recurso mais importante do SNS: os seus recursos humanos.
Essa concretização permitirá continuar a garantir a todos os cidadãos, do norte ao sul do país, do interior às ilhas, o direito à saúde - e em particular, o direito à saúde visual.
Para que seja possível fazê-lo, é fundamental que continuemos a promover a capacidade de reflexão e discussão mantidas neste Congresso, sobre temas tão relevantes como a organização dos cuidados de saúde visual no SNS, nos seus diferentes níveis de cuidados; o papel dos diferentes profissionais de saúde, especialidades e áreas de intervenção; e o envolvimento de outros protagonistas, desde os legisladores na Assembleia e no Governo da República, às associações de doentes e aos cidadãos em geral, promovendo a participação pública em saúde. O país conta também com o empenho das ordens profissionais, das diferentes sociedades e associações profissionais, dos administradores e dos gestores, para juntos construirmos soluções de futuro, que garantam igualdade de oportunidades no acesso e na satisfação das necessidades em saúde.
A recente criação da Secretaria de Estado da Promoção da Saúde, conjugada com a futura aprovação do Plano Nacional de Saúde 2030, constitui uma oportunidade para a implementação de uma Estratégia Nacional de Saúde da Visão eficaz, que envolva novos parceiros, como as Câmaras Municipais, na promoção da saúde, da literacia e na prevenção da doença. O envolvimento local, através dos Sistemas Locais de Saúde e das Estratégias Municipais de Saúde, é hoje absolutamente imprescindível para garantirmos o nosso sucesso e aumentarmos a nossa capacidade de intervenção. Promover a inovação, a investigação e a melhoria progressiva da qualidade dos cuidados, será essencial para darmos resposta aos desafios estruturais que enfrentamos, com ânimo, força e coragem revigorados no trabalho conjunto que precisamos de desenvolver: não apenas pela oftalmologia e pelo SNS, mas acima de tudo pela melhor saúde de todos os portugueses e para garantirmos que o SNS continua a ser o que sempre tem sido - o instrumento de excelência da Saúde em Portugal, que a garante a todos os cidadãos, sem exceção.
Vitor Herdeiro - Presidente ACSS
A Oftalmologia continua a ser a especialidade médica mais procurada no nosso Serviço Nacional de Saúde e a realidade dos números confirmam a atenção que ela exige, não só no campo clínico como também na dimensão social e económica que ela acarreta e impacta.
Nesse sentido, a realização do I Oftalgest, constituiu um ponto de viragem importante na abordagem a esta temática, colocando a gestão e os seus modelos organizativos, igualmente, no centro do debate. Nas últimas décadas a ciência evoluiu muito nesta área e novas descobertas operaram saltos qualitativos indiscutíveis na vida dos cidadãos. A inteligência artificial e a robótica permitiram grandes avanços no tratamento das doenças oftalmológicas.
A par da formação e dos recursos humanos, a gestão constitui um fator crítico para que a inovação e as novas tecnologias possam continuar a dar respostas cada vez mais satisfatórias aos portugueses.
Ora este passo, que foi dado, entre nós, pela unidade de Oftalmologia da ULS do Alto Minho, constitui um pilar importante de apoio na decisão, numa altura em que o SNS se depara com novos desafios resultantes dos novos tempos.
Novos desafios e novas respostas que convocam também a ação da Administração Central do Sistema de Saúde.
A ACSS tem um papel importante na definição dos instrumentos que permitam às instituições agilizar a resposta às populações e proporcionar-lhes mais e melhor qualidade de vida, para o cumprimento integral dos tempos máximos de resposta garantidos e uma resposta equitativa e atempada do SNS. Totalmente dedicado à gestão e atraindo público de norte a sul do País o I Oftalgest, organizado pelo Serviço de Oftalmologia da ULS do Alto Minho, teve o mérito de inaugurar um novo paradigma de abordagem desta especialidade integrando-a numa lógica interativa e multidimensional. Planear hoje o futuro que queremos para amanhã é o melhor caminho para continuarmos a cuidar, cada vez melhor, dos nossos cidadãos.
A Oftalmologia continua a ser a especialidade médica mais procurada no nosso Serviço Nacional de Saúde e a realidade dos números confirmam a atenção que ela exige, não só no campo clínico como também na dimensão social e económica que ela acarreta e impacta.
Nesse sentido, a realização do I Oftalgest, constituiu um ponto de viragem importante na abordagem a esta temática, colocando a gestão e os seus modelos organizativos, igualmente, no centro do debate. Nas últimas décadas a ciência evoluiu muito nesta área e novas descobertas operaram saltos qualitativos indiscutíveis na vida dos cidadãos. A inteligência artificial e a robótica permitiram grandes avanços no tratamento das doenças oftalmológicas.
A par da formação e dos recursos humanos, a gestão constitui um fator crítico para que a inovação e as novas tecnologias possam continuar a dar respostas cada vez mais satisfatórias aos portugueses.
Ora este passo, que foi dado, entre nós, pela unidade de Oftalmologia da ULS do Alto Minho, constitui um pilar importante de apoio na decisão, numa altura em que o SNS se depara com novos desafios resultantes dos novos tempos.
Novos desafios e novas respostas que convocam também a ação da Administração Central do Sistema de Saúde.
A ACSS tem um papel importante na definição dos instrumentos que permitam às instituições agilizar a resposta às populações e proporcionar-lhes mais e melhor qualidade de vida, para o cumprimento integral dos tempos máximos de resposta garantidos e uma resposta equitativa e atempada do SNS. Totalmente dedicado à gestão e atraindo público de norte a sul do País o I Oftalgest, organizado pelo Serviço de Oftalmologia da ULS do Alto Minho, teve o mérito de inaugurar um novo paradigma de abordagem desta especialidade integrando-a numa lógica interativa e multidimensional. Planear hoje o futuro que queremos para amanhã é o melhor caminho para continuarmos a cuidar, cada vez melhor, dos nossos cidadãos.
Fernando Vaz - DS CH Braga
Ao fazer o meu balanço do Oftalgest não posso deixar de refletir sobre a inércia que por vezes nos impede de inovar. Convencidos pelas nobres certezas do pó e retóricas de mármore e sombra. E quando alguém ousa inovar logo somos assaltados pelo pensamento “Como é que ninguém se lembrou de isto antes?”. Foi isso que pensei quando em 2019 fui convidado para participar no Oftalgest.
Que, por força da pandemia, demorou a chegar. Valeu a pena a espera. Porque pela primeira vez foi possível juntar no mesmo tempo e espaço todos os stakeholders na área da Oftalmologia. Quem o imaginou teve a capacidade de perceber a importância de trazer para o foco a nossa visão sobre a saúde visual. Criando uma oportunidade de partilha de experiências e conhecimento.
Ali se debateu e refletiu de forma aberta e transversal, com rigor e substância, sobre o estado atual da Oftalmologia nacional nas seus diferentes matizes, nos Hospitais centrais e periféricos. Ali se falou, escutou e aprendeu, se procurou o como em vez do porquê. E sobretudo se lançaram ideias e apontaram soluções a explorar no futuro. Alinhando oftalmologistas, administradores e decisores políticos em volta duma estratégia nacional para a saúde da visão. Porque do futuro não devemos esperar mais do que aquilo que nós próprios seremos capazes de encontrar.
O melhor indicador para o sucesso da iniciativa foi a vontade unânime e inequívoca manifestada por todos os que estiveram presentes na reunião a voltar. O Oftalgest foi um primeiro passo, sereno, mas firme, duma caminhada com um rumo bem definido. Foi a tempestade do Angelus Novus de Paul Klee que nos impele de forma inapelável para o futuro. Essa tempestade é o progresso. Saibamos todos estar à altura do desafio que nos foi lançado e nos permita criar valor para a Saúde em Portugal.
Ao fazer o meu balanço do Oftalgest não posso deixar de refletir sobre a inércia que por vezes nos impede de inovar. Convencidos pelas nobres certezas do pó e retóricas de mármore e sombra. E quando alguém ousa inovar logo somos assaltados pelo pensamento “Como é que ninguém se lembrou de isto antes?”. Foi isso que pensei quando em 2019 fui convidado para participar no Oftalgest.
Que, por força da pandemia, demorou a chegar. Valeu a pena a espera. Porque pela primeira vez foi possível juntar no mesmo tempo e espaço todos os stakeholders na área da Oftalmologia. Quem o imaginou teve a capacidade de perceber a importância de trazer para o foco a nossa visão sobre a saúde visual. Criando uma oportunidade de partilha de experiências e conhecimento.
Ali se debateu e refletiu de forma aberta e transversal, com rigor e substância, sobre o estado atual da Oftalmologia nacional nas seus diferentes matizes, nos Hospitais centrais e periféricos. Ali se falou, escutou e aprendeu, se procurou o como em vez do porquê. E sobretudo se lançaram ideias e apontaram soluções a explorar no futuro. Alinhando oftalmologistas, administradores e decisores políticos em volta duma estratégia nacional para a saúde da visão. Porque do futuro não devemos esperar mais do que aquilo que nós próprios seremos capazes de encontrar.
O melhor indicador para o sucesso da iniciativa foi a vontade unânime e inequívoca manifestada por todos os que estiveram presentes na reunião a voltar. O Oftalgest foi um primeiro passo, sereno, mas firme, duma caminhada com um rumo bem definido. Foi a tempestade do Angelus Novus de Paul Klee que nos impele de forma inapelável para o futuro. Essa tempestade é o progresso. Saibamos todos estar à altura do desafio que nos foi lançado e nos permita criar valor para a Saúde em Portugal.
Falcão Reis - DS CHU São João
No dia 17 e 18 de junho de 2022 estive em Viana de Castelo para participar numa reunião de oftalmologia que me surpreendeu.
A reunião não versava sobre temas de oftalmologia mas sim sobre a oftalmologia em si e o seu exercício. Não é que não tivesse tido prévio conhecimento do programa. O sobressalto adveio da qualidade e do teor das intervenções e do prestígio dos prelectores.
Confesso que aprendi.
Fico ansioso pela nova edição da Oftalgest e espero que o Dr Sérgio Azevedo não esmoreça o entusiasmo. A oftalmologia nacional agradece.
No dia 17 e 18 de junho de 2022 estive em Viana de Castelo para participar numa reunião de oftalmologia que me surpreendeu.
A reunião não versava sobre temas de oftalmologia mas sim sobre a oftalmologia em si e o seu exercício. Não é que não tivesse tido prévio conhecimento do programa. O sobressalto adveio da qualidade e do teor das intervenções e do prestígio dos prelectores.
Confesso que aprendi.
Fico ansioso pela nova edição da Oftalgest e espero que o Dr Sérgio Azevedo não esmoreça o entusiasmo. A oftalmologia nacional agradece.
Teresa Mariano - Coordenadora da Unidade de Gestão do Acesso ACSS
A Oftalmologia é uma especialidade crítica na sustentabilidade do SNS, pelo peso que representa no contexto assistencial e pela importância que assume na qualidade de vida dos cidadãos em geral.
“Ver”, “Ajudar a ver melhor” e a “Ver mais além” foram os contributos que procurei transmitir com a apresentação que fiz no “1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia” sobre o posicionamento desta especialidade no contexto do SNS, abordando os seus principais indicadores de acesso e performance na área das 1as consultas de especialidade, das cirurgias programadas e dos rastreios, bem como as diligências encetadas pela Unidade de Gestão do Acesso (UGA) para garantir a qualidade dos sistemas, dos dados, dos registos e da informação, no pressuposto que, sem partilha e interligação, não há nem pode haver uma visão esclarecida e potenciadora de conhecimento e boas práticas, nem mais valias operacionais. Todavia, estas iniciativas não podem nem devem esgotar-se em eventos temporais, circunstanciados, limitados a um conjunto de participantes ativos e passivos, devendo, ao invés, ser perpetuadas e partilhadas com todos os interessados, na medida em que o conhecimento incorpora valor a todos os que acedem a essa informação e pode contribuir para espoletar novas dinâmicas, novos projetos e melhores resultados.
Por esse motivo, “vejo com bons olhos” a criação desta Newsletter, na medida em que permitirá ir “adequando as lentes”, “aumentar o campo de visão” e “alargar as vistas” no domínio desta Especialidade e do que melhor se faz por todos os que trabalham no setor.
A Oftalmologia é uma especialidade crítica na sustentabilidade do SNS, pelo peso que representa no contexto assistencial e pela importância que assume na qualidade de vida dos cidadãos em geral.
“Ver”, “Ajudar a ver melhor” e a “Ver mais além” foram os contributos que procurei transmitir com a apresentação que fiz no “1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia” sobre o posicionamento desta especialidade no contexto do SNS, abordando os seus principais indicadores de acesso e performance na área das 1as consultas de especialidade, das cirurgias programadas e dos rastreios, bem como as diligências encetadas pela Unidade de Gestão do Acesso (UGA) para garantir a qualidade dos sistemas, dos dados, dos registos e da informação, no pressuposto que, sem partilha e interligação, não há nem pode haver uma visão esclarecida e potenciadora de conhecimento e boas práticas, nem mais valias operacionais. Todavia, estas iniciativas não podem nem devem esgotar-se em eventos temporais, circunstanciados, limitados a um conjunto de participantes ativos e passivos, devendo, ao invés, ser perpetuadas e partilhadas com todos os interessados, na medida em que o conhecimento incorpora valor a todos os que acedem a essa informação e pode contribuir para espoletar novas dinâmicas, novos projetos e melhores resultados.
Por esse motivo, “vejo com bons olhos” a criação desta Newsletter, na medida em que permitirá ir “adequando as lentes”, “aumentar o campo de visão” e “alargar as vistas” no domínio desta Especialidade e do que melhor se faz por todos os que trabalham no setor.
Samuel Sousa - Enf. Coordenador da Escola de Formação da ULSAM
I OFTALGEST Desafiando visões, construindo pontes.
Nos passados 17 e 18 de Junho de 2022, decorreu no emblemático Teatro Municipal Sá de Miranda (Viana do Castelo) o 1.º Congresso Nacional de Gestão em Oftalmologia, uma iniciativa do Serviço de Oftalmologia da ULSAM, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e coordenado pelo Diretor de Serviço, Dr. Sérgio Azevedo. Assente no tema “O futuro da Oftalmologia no Serviço Nacional de Saúde”, durante dois dias, foram discutidos aspetos fundamentais para as perspetivas de futuro no SNS, na ótica da gestão, desta especialidade médica com valor indiscutível na qualidade de vida do cidadão. Inovador no panorama da saúde a nível nacional, o Oftalgest foi o primeiro projeto de dimensão nacional, organizado por uma especialidade médica, exclusivamente dedicada à gestão e que reúne todos os stakeholders envolvidos no exercício da sua atividade e no seu futuro.
Nas palavras do coordenador, “mais que um projeto para a oftalmologia, é uma oportunidade para o SNS e para o sistema de saúde na sua globalidade, centrado numa especialidade que pela sua preponderância deve assumir a liderança do processo de reformulação que urge implementar no SNS”.
I OFTALGEST Desafiando visões, construindo pontes.
Nos passados 17 e 18 de Junho de 2022, decorreu no emblemático Teatro Municipal Sá de Miranda (Viana do Castelo) o 1.º Congresso Nacional de Gestão em Oftalmologia, uma iniciativa do Serviço de Oftalmologia da ULSAM, com o apoio da Câmara Municipal de Viana do Castelo e coordenado pelo Diretor de Serviço, Dr. Sérgio Azevedo. Assente no tema “O futuro da Oftalmologia no Serviço Nacional de Saúde”, durante dois dias, foram discutidos aspetos fundamentais para as perspetivas de futuro no SNS, na ótica da gestão, desta especialidade médica com valor indiscutível na qualidade de vida do cidadão. Inovador no panorama da saúde a nível nacional, o Oftalgest foi o primeiro projeto de dimensão nacional, organizado por uma especialidade médica, exclusivamente dedicada à gestão e que reúne todos os stakeholders envolvidos no exercício da sua atividade e no seu futuro.
Nas palavras do coordenador, “mais que um projeto para a oftalmologia, é uma oportunidade para o SNS e para o sistema de saúde na sua globalidade, centrado numa especialidade que pela sua preponderância deve assumir a liderança do processo de reformulação que urge implementar no SNS”.
Walter Rodrigues - DS CHUL Norte
O I Oftalgest foi uma pedra no charco, um congresso único em que durante dois dias foram debatidos problemas com que a oftalmologia se debate, tal como outras especialidades. Foi a visão de alguém que pensou e executou, este formato de Congresso com o lema a "Oftalmologia para além dos Oftalmologistas". Durante este Congresso foram discutidos problemas estruturantes da oftalmologia, o relacionamento com o SNS, onde e como melhorar a Oftalmologia.
Atualmente o problema é estrutural e geracional, estes foram problemas debatidos durante as jornadas e este é o contributo que a Oftalmologia quer dar aos decisores políticos, olhando para a realidade atual e o modo de pensar a oftalmologia com as suas especificidades, carências e dificuldades que atualmente atravessam, principalmente na falta de recursos humanos e na desigual distribuição entre as instituições. Este será provavelmente um congresso para se manter com o mesmo dinamismo e debate de ideias para pensar e melhorar a oftalmologia.
O I Oftalgest foi uma pedra no charco, um congresso único em que durante dois dias foram debatidos problemas com que a oftalmologia se debate, tal como outras especialidades. Foi a visão de alguém que pensou e executou, este formato de Congresso com o lema a "Oftalmologia para além dos Oftalmologistas". Durante este Congresso foram discutidos problemas estruturantes da oftalmologia, o relacionamento com o SNS, onde e como melhorar a Oftalmologia.
Atualmente o problema é estrutural e geracional, estes foram problemas debatidos durante as jornadas e este é o contributo que a Oftalmologia quer dar aos decisores políticos, olhando para a realidade atual e o modo de pensar a oftalmologia com as suas especificidades, carências e dificuldades que atualmente atravessam, principalmente na falta de recursos humanos e na desigual distribuição entre as instituições. Este será provavelmente um congresso para se manter com o mesmo dinamismo e debate de ideias para pensar e melhorar a oftalmologia.
Célia Cravo - VE CA CHUC
No âmbito das 1ªas jornadas dedicadas ao tema da gestão em Oftalmologia, com o título “O futuro da Oftalmologia no SNS”, que decorreram em Viana do Castelo a 17 e 18 de junho de 2022, tive a honra de representar o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), no painel da Oftalmologia Central. Foi com agrado que presenciei o interesse dos diferentes painéis e a participação de muitos profissionais da área. Tratou-se de um evento marcado pela criatividade, desde logo por focar a nossa atenção sobre o lugar e o papel da gestão da oftalmologia no SNS, o que era inédito para a maioria dos participantes. Quando se fala em criatividade muitas vezes se refere o pensamento fora da caixa por isso me ocorre citar uma “dica filosófica” da comédia: há que pensar dentro da caixa, pois estão todos a pensar fora da caixa, por isso a caixa está…. vazia! Por isso, a proposta de pensar dentro da caixa, ou seja, dentro do SNS, leva-nos a encontrar alguns espaços vazios, em muitas especialidades, e também na oftalmologia.
Daqui se infere a importância da gestão adequada dos recursos na área da oftalmologia, sendo fundamental alinhar a estratégia, dos diferentes intervenientes nos sistema de saúde, e manter o propósito, com planos que permitam dar previsibilidade aos doentes e dessa forma segurança, pelo que é fundamental desfocar a nossa ação dos custos e passar a pensar em valor.
O desafio é fazer uma viagem que pode/deve ser feita inteiramente no mesmo lugar – o Serviço Nacional de Saúde e são múltiplas as táticas que podem ser utilizadas, entre outras, foram abordadas algumas nas 1ªs Jornadas OFTALGEST: A criação de redes internas, nos hospitais, através do trabalho multidisciplinar; a adaptação da prestação de cuidados às novas tecnologias; o incremento da relação com outros hospitais; a evolução dos modelos de rastreio, nos cuidados de saúde primários; o apoio através de telemedicina, nos cuidados de saúde primários. Perspetivas futuras Face à importância da discussão do tema da gestão em oftalmologia, muitos assuntos podem e devem ser discutidos e partilhados, pelo que, me atrevo a elencar algumas temáticas a ser desenvolvidas, nas 2ªs Jornadas OFTALGEST:
• Acesso aos cuidados de saúde oftalmológicos, no SNS, como responder à procura;
• Avaliação dos CRI´s de oftalmologia recentemente criados;
• Que alterações devem ser introduzidas na tabela de preços do SNS e como pode a oftalmologia contribuir;
• Como operacionalizar as Redes de Referenciação;
• Partilha de experiências de proximidade de cuidados, na área de oftalmologia e perspetivas de melhorar essa proximidade;
• Experiências de clinical pathways na oftalmologia e relação com outras especialidades;
• Quais as experiências que existem dos Centros Académicos Clínicos e a oftalmologia;
• Relatos de experiência de colaboração entre hospitais, que dificuldades e como incrementar?
Nestas 2ªs Jornadas OFTALGEST, além de verificar qual o estado da arte das experiências que foram discutidas no ano 2022 e qual o estado dos problemas identificados, seria muito importante continuar a dar alguns vislumbres de futuro para a saúde visual em Portugal, pois é importante que as decisões não sejam tomadas com base no medo (no que não queremos que aconteça), mas sim na esperança e nas oportunidades (o que queremos que aconteça).
No âmbito das 1ªas jornadas dedicadas ao tema da gestão em Oftalmologia, com o título “O futuro da Oftalmologia no SNS”, que decorreram em Viana do Castelo a 17 e 18 de junho de 2022, tive a honra de representar o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), no painel da Oftalmologia Central. Foi com agrado que presenciei o interesse dos diferentes painéis e a participação de muitos profissionais da área. Tratou-se de um evento marcado pela criatividade, desde logo por focar a nossa atenção sobre o lugar e o papel da gestão da oftalmologia no SNS, o que era inédito para a maioria dos participantes. Quando se fala em criatividade muitas vezes se refere o pensamento fora da caixa por isso me ocorre citar uma “dica filosófica” da comédia: há que pensar dentro da caixa, pois estão todos a pensar fora da caixa, por isso a caixa está…. vazia! Por isso, a proposta de pensar dentro da caixa, ou seja, dentro do SNS, leva-nos a encontrar alguns espaços vazios, em muitas especialidades, e também na oftalmologia.
Daqui se infere a importância da gestão adequada dos recursos na área da oftalmologia, sendo fundamental alinhar a estratégia, dos diferentes intervenientes nos sistema de saúde, e manter o propósito, com planos que permitam dar previsibilidade aos doentes e dessa forma segurança, pelo que é fundamental desfocar a nossa ação dos custos e passar a pensar em valor.
O desafio é fazer uma viagem que pode/deve ser feita inteiramente no mesmo lugar – o Serviço Nacional de Saúde e são múltiplas as táticas que podem ser utilizadas, entre outras, foram abordadas algumas nas 1ªs Jornadas OFTALGEST: A criação de redes internas, nos hospitais, através do trabalho multidisciplinar; a adaptação da prestação de cuidados às novas tecnologias; o incremento da relação com outros hospitais; a evolução dos modelos de rastreio, nos cuidados de saúde primários; o apoio através de telemedicina, nos cuidados de saúde primários. Perspetivas futuras Face à importância da discussão do tema da gestão em oftalmologia, muitos assuntos podem e devem ser discutidos e partilhados, pelo que, me atrevo a elencar algumas temáticas a ser desenvolvidas, nas 2ªs Jornadas OFTALGEST:
• Acesso aos cuidados de saúde oftalmológicos, no SNS, como responder à procura;
• Avaliação dos CRI´s de oftalmologia recentemente criados;
• Que alterações devem ser introduzidas na tabela de preços do SNS e como pode a oftalmologia contribuir;
• Como operacionalizar as Redes de Referenciação;
• Partilha de experiências de proximidade de cuidados, na área de oftalmologia e perspetivas de melhorar essa proximidade;
• Experiências de clinical pathways na oftalmologia e relação com outras especialidades;
• Quais as experiências que existem dos Centros Académicos Clínicos e a oftalmologia;
• Relatos de experiência de colaboração entre hospitais, que dificuldades e como incrementar?
Nestas 2ªs Jornadas OFTALGEST, além de verificar qual o estado da arte das experiências que foram discutidas no ano 2022 e qual o estado dos problemas identificados, seria muito importante continuar a dar alguns vislumbres de futuro para a saúde visual em Portugal, pois é importante que as decisões não sejam tomadas com base no medo (no que não queremos que aconteça), mas sim na esperança e nas oportunidades (o que queremos que aconteça).
Sandra Moniz - DS SESARAM Madeira
Em primeiro Lugar, gostaria de agradecer o convite para participar no OFTALGEST. Tratou-se de uma reunião empolgante, onde tivemos oportunidade de conhecer e analisar várias perspetivas sobre a saúde, no seu âmbito geral, mas também respeitantes à Oftalmologia.
Tomando esta especialidade como referência, pela sua especificidade, modernização e evolução constantes, com investimento sempre exigente, nota-se uma diminuição gradual de Recursos Humanos no País e, consequentemente uma má distribuição, e ainda dificuldade na atribuição da capacidade formativa e idoneidade dos serviços, com formação problemática, deficiente e acima de tudo assimétrica.
Foram também evidenciados alguns dos problemas mais prementes desta especialidade nos Hospitais periféricos e ultraperiféricos, que geram situações insustentáveis para os serviços e, como consequência, uma deficiente prestação de cuidados para os cidadãos, mais vulneráveis e com menos acessibilidades. Uma situação que gera iniquidades que em Saúde não são admissíveis, pois todos têm direito à saúde, e essencialmente Saúde com Qualidade. Por isso, estou para, nesta área, contribuir com novas soluções que envolvam todos e tragam mais mecanismos de resposta equilibrada para os nossos cidadãos.
Em primeiro Lugar, gostaria de agradecer o convite para participar no OFTALGEST. Tratou-se de uma reunião empolgante, onde tivemos oportunidade de conhecer e analisar várias perspetivas sobre a saúde, no seu âmbito geral, mas também respeitantes à Oftalmologia.
Tomando esta especialidade como referência, pela sua especificidade, modernização e evolução constantes, com investimento sempre exigente, nota-se uma diminuição gradual de Recursos Humanos no País e, consequentemente uma má distribuição, e ainda dificuldade na atribuição da capacidade formativa e idoneidade dos serviços, com formação problemática, deficiente e acima de tudo assimétrica.
Foram também evidenciados alguns dos problemas mais prementes desta especialidade nos Hospitais periféricos e ultraperiféricos, que geram situações insustentáveis para os serviços e, como consequência, uma deficiente prestação de cuidados para os cidadãos, mais vulneráveis e com menos acessibilidades. Uma situação que gera iniquidades que em Saúde não são admissíveis, pois todos têm direito à saúde, e essencialmente Saúde com Qualidade. Por isso, estou para, nesta área, contribuir com novas soluções que envolvam todos e tragam mais mecanismos de resposta equilibrada para os nossos cidadãos.
Vera Escoto - DC ULSNA
O congresso Oftalgest iniciou um modelo diferente de organização científica de um congresso.
Apresentou uma visão holística de uma especialidade integrando-a no panorama nacional do SNS. A visão integradora dos diversos níveis de cuidados de saúde, incluindo diferentes abordagens estratégicas de gestão, centrado na melhor acessibilidade do doente.
Congregou clínicos, administradores hospitalares, direções clínicas, ACSS, ARS, todos em mesas comuns, promovendo uma discussão de diferentes atores em torno de um mesmo tema. Abordaram-se temas de uma forma seria desabrida e inovadora.
Trocaram-se ideias, analisaram-se problemas de uma forma profunda, tentando romper barreiras e criando soluções decorrentes da interioridade. Foi realmente excelente, proveitoso em suma uma ideia brilhante de abordar problema da oftalmologia a nível nacional. Será sem dúvida um modelo que se poderá adotar em outras especialidades.
O congresso Oftalgest iniciou um modelo diferente de organização científica de um congresso.
Apresentou uma visão holística de uma especialidade integrando-a no panorama nacional do SNS. A visão integradora dos diversos níveis de cuidados de saúde, incluindo diferentes abordagens estratégicas de gestão, centrado na melhor acessibilidade do doente.
Congregou clínicos, administradores hospitalares, direções clínicas, ACSS, ARS, todos em mesas comuns, promovendo uma discussão de diferentes atores em torno de um mesmo tema. Abordaram-se temas de uma forma seria desabrida e inovadora.
Trocaram-se ideias, analisaram-se problemas de uma forma profunda, tentando romper barreiras e criando soluções decorrentes da interioridade. Foi realmente excelente, proveitoso em suma uma ideia brilhante de abordar problema da oftalmologia a nível nacional. Será sem dúvida um modelo que se poderá adotar em outras especialidades.
Júlio Ramos - DC CSP ULSCB
Num contexto de aumento de necessidades em saúde por parte da população, versus uma perda da capacidade de resposta do modelo atual do Serviço Nacional de Saúde (SNS), principalmente por carência de recursos médicos, para além da reconhecida necessidade de revalorização das carreiras médicas, urge tomar outras medidas de forma a “reter” médicos no SNS.
O 1º Congresso de Gestão de Oftalmologia, de uma forma empreendedora que é de enaltecer, reuniu não só oftalmologistas, nomeadamente diretores de serviço, mas também todos os stakeovers com responsabilidade de tornar o SNS mais eficiente, isto é, Ministério da Saúde, Administrações regionais de Saúde, Administração Central do Serviço de Saúde, Administrações Hospitalares e de Unidades Locais de Saúde Locais, Agrupamentos de Centros de Saúde, Ordens Profissionais, Autarquias.
A este propósito é de salientar os resultados obtidos pelos vários Centros de Responsabilidade Integrada (CRI), alguns dos quais foram descritos no evento, que tendo como centralidade o utente, mostraram que é possível haver ganhos para a saúde dos mesmos, como também uma maior satisfação e compromisso dos profissionais, num ambiente de maior autonomia e rigor no acompanhamento ao cumprimento do contrato programa, na modernização de equipamentos e possibilidade de técnicas inovadoras. Sendo o contexto acima referido transversal a todas as regiões do país, é verdade que o problema de acesso dos utentes à especialidade de Oftalmologia é mais premente a nível das unidades de periferia.
A este propósito foi discutido um modelo de organização estratégica para a Rede Nacional de Cuidados de Saúde da Visão, envolvendo a criação de uma Plataforma de Cuidados Primários de Saúde Visual (PCPSV), incluindo nos ACeS, por um lado os Pontos de Rastreio em Oftalmologia (PROs) já uma realidade, por outro lado os Pontos de Avaliação Básica em Oftalmologia (PABOs), e por último Pontos de Intervenção única para Diagnóstico Precoce e Sinalização de Risco aos 60 anos para Glaucoma e Retinopatia. É acerca destes últimos que se põe o maior desafio já que envolve o recrutamento de novos médicos oftalmologistas como de outros profissionais. A descentralização das consultas das especialidades hospitalares nos centros de saúde, é uma estratégia a desenvolver, assim como o estímulo de organização de mais CRI a nível nacional.
Para finalizar resta-me a esperança do novo estatuto do SNS que prevê Sistemas Locais de Saúde e envolve de uma maneira mais responsável, colaborativa e participativa das Autarquias em articulação com as instituições do SNS.
Num contexto de aumento de necessidades em saúde por parte da população, versus uma perda da capacidade de resposta do modelo atual do Serviço Nacional de Saúde (SNS), principalmente por carência de recursos médicos, para além da reconhecida necessidade de revalorização das carreiras médicas, urge tomar outras medidas de forma a “reter” médicos no SNS.
O 1º Congresso de Gestão de Oftalmologia, de uma forma empreendedora que é de enaltecer, reuniu não só oftalmologistas, nomeadamente diretores de serviço, mas também todos os stakeovers com responsabilidade de tornar o SNS mais eficiente, isto é, Ministério da Saúde, Administrações regionais de Saúde, Administração Central do Serviço de Saúde, Administrações Hospitalares e de Unidades Locais de Saúde Locais, Agrupamentos de Centros de Saúde, Ordens Profissionais, Autarquias.
A este propósito é de salientar os resultados obtidos pelos vários Centros de Responsabilidade Integrada (CRI), alguns dos quais foram descritos no evento, que tendo como centralidade o utente, mostraram que é possível haver ganhos para a saúde dos mesmos, como também uma maior satisfação e compromisso dos profissionais, num ambiente de maior autonomia e rigor no acompanhamento ao cumprimento do contrato programa, na modernização de equipamentos e possibilidade de técnicas inovadoras. Sendo o contexto acima referido transversal a todas as regiões do país, é verdade que o problema de acesso dos utentes à especialidade de Oftalmologia é mais premente a nível das unidades de periferia.
A este propósito foi discutido um modelo de organização estratégica para a Rede Nacional de Cuidados de Saúde da Visão, envolvendo a criação de uma Plataforma de Cuidados Primários de Saúde Visual (PCPSV), incluindo nos ACeS, por um lado os Pontos de Rastreio em Oftalmologia (PROs) já uma realidade, por outro lado os Pontos de Avaliação Básica em Oftalmologia (PABOs), e por último Pontos de Intervenção única para Diagnóstico Precoce e Sinalização de Risco aos 60 anos para Glaucoma e Retinopatia. É acerca destes últimos que se põe o maior desafio já que envolve o recrutamento de novos médicos oftalmologistas como de outros profissionais. A descentralização das consultas das especialidades hospitalares nos centros de saúde, é uma estratégia a desenvolver, assim como o estímulo de organização de mais CRI a nível nacional.
Para finalizar resta-me a esperança do novo estatuto do SNS que prevê Sistemas Locais de Saúde e envolve de uma maneira mais responsável, colaborativa e participativa das Autarquias em articulação com as instituições do SNS.
Delfim Rodrigues - Vice Presidente APAH
O I Oftalgest, realizado nos passados dias 17 e 18 de junho do corrente ano, em Viana do Castelo, com a iniciativa e liderança lúcida, serena e esclarecida do Dr. Sérgio Azevedo e sob a égide da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, que já nos habituou a excelentes níveis de desempenho, fruto da qualidade humana e técnica dos seus profissionais, bem expressa nos valores protagonizados e partilhados pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Franklin Ramos, assumiu-se como um debate e reflexão à escala nacional, com o tema "O futuro da Oftalmologia no SNS. Nesta conformidade o Oftalgest assumiu uma Missão, despertou Lideranças, criou uma estrutura focada no futuro próximo. Não é comum eventos desta natureza assumirem este perfil estratégico e prospetivo. Se não vejamos: Numa visão triangulada, equaciona a conjugação integrada de três vetores que norteiam a oferta de cuidados de saúde:
1. O incremento do acesso
2. A consolidação do acesso por intermédio de uma prestação assente na melhoria continuada, dos critérios de segurança e qualidade.
3. A equidade/sustentabilidade, e por conseguinte, a comportabilidade social do serviço a prestar.
Com este desiderato, um dos modelos debatidos foi o dos CRIs. Os CRI são estruturas orgânicas de gestão intermédia, dependentes dos conselhos de administração das entidades públicas empresariais do SNS, que têm autonomia funcional e que estabelecem um compromisso de desempenho assistencial e económico-financeiro, negociado para um período de três anos. Os CRIs têm como objetivos: Assegurar o desenvolvimento das melhores práticas clínicas centradas nas necessidades dos utentes, adaptando a organização interna das entidades do SNS a formas de gestão eficiente; Fomentar processos de governação clínica que contribuam para a melhoria continua da qualidade dos cuidados prestados no SNS; Aumentar a acessibilidade e os tempos de resposta do SNS aos cidadãos; Rentabilizar a capacidade instalada na rede pública do SNS; Promover a autonomia, o envolvimento e a responsabilização dos profissionais na gestão dos recursos, incentivando-os a desenvolver, exclusivamente, a sua atividade no SNS; Aumentar os níveis de produtividade e de satisfação dos profissionais do SNS, associando a atribuição de incentivos institucionais e financeiros ao desempenho efetivamente alcançado. No fundamental, a Oftalgest compreendeu e por isso inspira e entusiasma a generalidade dos oftalmologistas, bem como dos vários parceiros, o que é central em qualquer atividade humana e como,
• Planeia. Não no sentido de tentar adivinhar o futuro, mas sim de prever o impacto que as decisões que agora propõe podem ter nesse mesmo futuro, na sua construção, como referi atrás, no incremento do acesso dos doentes, na consolidação da segurança e qualidade, na comportabilidade e sustentabilidade do SNS;
• Organiza. No sentido de dar forma, estrutura e conteúdo ao exercício da especialidade de oftalmologia (vidé CRIs);
• Decide;
• Controla o impacto das decisões.
Aguardamos, e mais que disponíveis, estamos apetentes pelo II Oftalgest e pela sua institucionalização. Este o verdadeiro sentido da Governança Clínica, de colocar os valores com uma visão lúcida e esclarecida ao serviço de uma missão e no cumprimento de um desígnio constitucional de um verdadeiro Direito à Saúde.
O I Oftalgest, realizado nos passados dias 17 e 18 de junho do corrente ano, em Viana do Castelo, com a iniciativa e liderança lúcida, serena e esclarecida do Dr. Sérgio Azevedo e sob a égide da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, que já nos habituou a excelentes níveis de desempenho, fruto da qualidade humana e técnica dos seus profissionais, bem expressa nos valores protagonizados e partilhados pelo Presidente do Conselho de Administração, Dr. Franklin Ramos, assumiu-se como um debate e reflexão à escala nacional, com o tema "O futuro da Oftalmologia no SNS. Nesta conformidade o Oftalgest assumiu uma Missão, despertou Lideranças, criou uma estrutura focada no futuro próximo. Não é comum eventos desta natureza assumirem este perfil estratégico e prospetivo. Se não vejamos: Numa visão triangulada, equaciona a conjugação integrada de três vetores que norteiam a oferta de cuidados de saúde:
1. O incremento do acesso
2. A consolidação do acesso por intermédio de uma prestação assente na melhoria continuada, dos critérios de segurança e qualidade.
3. A equidade/sustentabilidade, e por conseguinte, a comportabilidade social do serviço a prestar.
Com este desiderato, um dos modelos debatidos foi o dos CRIs. Os CRI são estruturas orgânicas de gestão intermédia, dependentes dos conselhos de administração das entidades públicas empresariais do SNS, que têm autonomia funcional e que estabelecem um compromisso de desempenho assistencial e económico-financeiro, negociado para um período de três anos. Os CRIs têm como objetivos: Assegurar o desenvolvimento das melhores práticas clínicas centradas nas necessidades dos utentes, adaptando a organização interna das entidades do SNS a formas de gestão eficiente; Fomentar processos de governação clínica que contribuam para a melhoria continua da qualidade dos cuidados prestados no SNS; Aumentar a acessibilidade e os tempos de resposta do SNS aos cidadãos; Rentabilizar a capacidade instalada na rede pública do SNS; Promover a autonomia, o envolvimento e a responsabilização dos profissionais na gestão dos recursos, incentivando-os a desenvolver, exclusivamente, a sua atividade no SNS; Aumentar os níveis de produtividade e de satisfação dos profissionais do SNS, associando a atribuição de incentivos institucionais e financeiros ao desempenho efetivamente alcançado. No fundamental, a Oftalgest compreendeu e por isso inspira e entusiasma a generalidade dos oftalmologistas, bem como dos vários parceiros, o que é central em qualquer atividade humana e como,
• Planeia. Não no sentido de tentar adivinhar o futuro, mas sim de prever o impacto que as decisões que agora propõe podem ter nesse mesmo futuro, na sua construção, como referi atrás, no incremento do acesso dos doentes, na consolidação da segurança e qualidade, na comportabilidade e sustentabilidade do SNS;
• Organiza. No sentido de dar forma, estrutura e conteúdo ao exercício da especialidade de oftalmologia (vidé CRIs);
• Decide;
• Controla o impacto das decisões.
Aguardamos, e mais que disponíveis, estamos apetentes pelo II Oftalgest e pela sua institucionalização. Este o verdadeiro sentido da Governança Clínica, de colocar os valores com uma visão lúcida e esclarecida ao serviço de uma missão e no cumprimento de um desígnio constitucional de um verdadeiro Direito à Saúde.
Pedro Menéres - DS CHUP
Viana do Castelo inovou através do Dr. Sergio Azevedo.
Com o seu dinamismo e perseverança levou a cabo uma reunião notável que agregou médicos, administradores, conselhos de administração e diversos representantes nacionais, semeando esperança e debate.
Na procura de soluções a reunião Oftalgest evidenciou um extraordinário sucesso beneficiando da partilha de experiências, dificuldades e desafios aos diversos níveis.
Cresceu a Oftalmologia Portuguesa com esta iniciativa que promoveu e deu lugar à procura dos melhores resultados para esta área tão relevante da Medicina.
Viana do Castelo inovou através do Dr. Sergio Azevedo.
Com o seu dinamismo e perseverança levou a cabo uma reunião notável que agregou médicos, administradores, conselhos de administração e diversos representantes nacionais, semeando esperança e debate.
Na procura de soluções a reunião Oftalgest evidenciou um extraordinário sucesso beneficiando da partilha de experiências, dificuldades e desafios aos diversos níveis.
Cresceu a Oftalmologia Portuguesa com esta iniciativa que promoveu e deu lugar à procura dos melhores resultados para esta área tão relevante da Medicina.
Eurico Alves - Pres. Convenção Nacional da Saúde
Dizia Abel Salazar que “um médico que só sabe medicina, nem medicina sabe” e eu à medida que os anos vão passando e a minha experiência se vai acumulando, cada vez mais vou ficando convencido de que se trata de uma verdade que podendo ser inusitada não deixa de ser inquestionável e perfeitamente atual. O conhecimento médico científico é vasto e cresce diária e vertiginosamente obrigando os médicos a um esforço de atualização permanente que consome o seu dia, bem como o seu espaço, e por isso fica parco o tempo para a execução de todas as tarefas que lhes são inerentes. Parece pois, paradoxal dizer, que o médico para além de ter de dominar o conhecimento da sua área de especialidade, deverá ter também conhecimento e experiência noutras áreas quer das artes quer dos outros saberes.
Tudo isto só é possível quando se é extremamente eficaz na gestão do tempo e dos recursos pessoais. Temos, portanto aqui, um dado importante no que respeita a mais uma das capacidades que os médicos quase sem se aperceberem vão desenvolvendo ao longo da sua carreira: a capacidade de gerir. Claro que nem todos os médicos terão vontade ou vocação para a gestão de organizações, mas há um fenómeno que está provado e é incontornável: as equipas de saúde, as instituições de grande ou pequena dimensão, seja nos hospitais seja nos cuidados primários, terão tudo ganhar se forem dirigidas por médicos que disponham da devida preparação.
Por tudo isto, só posso registar aqui o meu aplauso pela iniciativa de lançamento do OFTALGEST, pois vai certamente constituir um importante instrumento que motivará e ajudará a preparar mais médicos para funções de direção e gestão.
Dizia Abel Salazar que “um médico que só sabe medicina, nem medicina sabe” e eu à medida que os anos vão passando e a minha experiência se vai acumulando, cada vez mais vou ficando convencido de que se trata de uma verdade que podendo ser inusitada não deixa de ser inquestionável e perfeitamente atual. O conhecimento médico científico é vasto e cresce diária e vertiginosamente obrigando os médicos a um esforço de atualização permanente que consome o seu dia, bem como o seu espaço, e por isso fica parco o tempo para a execução de todas as tarefas que lhes são inerentes. Parece pois, paradoxal dizer, que o médico para além de ter de dominar o conhecimento da sua área de especialidade, deverá ter também conhecimento e experiência noutras áreas quer das artes quer dos outros saberes.
Tudo isto só é possível quando se é extremamente eficaz na gestão do tempo e dos recursos pessoais. Temos, portanto aqui, um dado importante no que respeita a mais uma das capacidades que os médicos quase sem se aperceberem vão desenvolvendo ao longo da sua carreira: a capacidade de gerir. Claro que nem todos os médicos terão vontade ou vocação para a gestão de organizações, mas há um fenómeno que está provado e é incontornável: as equipas de saúde, as instituições de grande ou pequena dimensão, seja nos hospitais seja nos cuidados primários, terão tudo ganhar se forem dirigidas por médicos que disponham da devida preparação.
Por tudo isto, só posso registar aqui o meu aplauso pela iniciativa de lançamento do OFTALGEST, pois vai certamente constituir um importante instrumento que motivará e ajudará a preparar mais médicos para funções de direção e gestão.
Nuno Campos - Diretor do CRI do HGO
“O Oftalgest juntou Serviços com experiência adquirida e trajectória robusta de gestão no modelo de Centros de Responsabilidade, com outros Serviços que ambicionam dar esse passo, permitindo a partilha do conhecimento, das vantagens e dificuldades, de forma aberta sem filtros”
“O Oftalgest juntou Serviços com experiência adquirida e trajectória robusta de gestão no modelo de Centros de Responsabilidade, com outros Serviços que ambicionam dar esse passo, permitindo a partilha do conhecimento, das vantagens e dificuldades, de forma aberta sem filtros”
Isabel Prieto - Diretora do CRI Hospital Fernando Fonseca
“Considerei a reunião I Oftalgest muito positiva e sobretudo necessária e inovadora.
A integração e partilha de conhecimento entre clínicos, gestores, administradores e entidades governamentais na área da saúde foi algo que todos os envolvidos consideraram fundamental para a melhoria dos cuidados de saúde e em particular da saúde visual.
Foi salientada a necessidade de todos estarem envolvidos na decisão e programação da atividade presente e futura da Oftalmologia no SNS, assim como a possibilidade de comunicarem de forma continua e com uma linguagem comum, diluindo os espartilhos habituais de cada sector de intervenção. Permitir a troca de experiências e a constatação das diferentes realidades dos novos modelos organizacionais do SNS, foi também, na minha opinião, um ponto alto da reunião e que certamente ira contribuir e ajudar na obtenção de objetivos de melhoria na implementação desses mesmos modelos.
Excelentemente organizada pelo Dr. Sergio Azevedo, é certamente para repetir, já que é uma oportunidade genuína para abordar estes temas e sem duvida uma mais valia para a Oftalmologia Nacional.”
“Considerei a reunião I Oftalgest muito positiva e sobretudo necessária e inovadora.
A integração e partilha de conhecimento entre clínicos, gestores, administradores e entidades governamentais na área da saúde foi algo que todos os envolvidos consideraram fundamental para a melhoria dos cuidados de saúde e em particular da saúde visual.
Foi salientada a necessidade de todos estarem envolvidos na decisão e programação da atividade presente e futura da Oftalmologia no SNS, assim como a possibilidade de comunicarem de forma continua e com uma linguagem comum, diluindo os espartilhos habituais de cada sector de intervenção. Permitir a troca de experiências e a constatação das diferentes realidades dos novos modelos organizacionais do SNS, foi também, na minha opinião, um ponto alto da reunião e que certamente ira contribuir e ajudar na obtenção de objetivos de melhoria na implementação desses mesmos modelos.
Excelentemente organizada pelo Dr. Sergio Azevedo, é certamente para repetir, já que é uma oportunidade genuína para abordar estes temas e sem duvida uma mais valia para a Oftalmologia Nacional.”
Nuno Jacinto - Presidente da Associação Nacional MGF
"É consensual que articulação entre os diferentes níveis de cuidados é essencial para o bom funcionamento de um sistema de saúde. Infelizmente, em Portugal este é um objetivo há muito falado e desejado, mas, que na esmagadora maioria dos casos, ainda ocorre de forma bastante deficitária. Urge abandonar a ineficaz visão hospitalocêntrica, colocando em definitivo o foco e a centralidade nos doentes, prestando-lhes cuidados de maior proximidade e qualidade.
A iniciativa Oftalgest procura, entre outras metas, melhorar a cooperação entre cuidados primários e cuidados hospitalares na área da Oftalmologia, pensando em estratégias e medidas inovadoras que permitam quebrar barreiras, aproximar equipas e integrar os diversos saberes num objetivo comum. Projetos como o Oftalgest devem ser estimulados e apoiados - a discussão alargada que agora se iniciou entre profissionais de várias áreas e com contextos diversos irá potenciar o trabalho em equipa multiprofissional, permitindo encontrar algumas soluções para os problemas que atualmente enfrentamos no que toca à integração e articulação de cuidados."
"É consensual que articulação entre os diferentes níveis de cuidados é essencial para o bom funcionamento de um sistema de saúde. Infelizmente, em Portugal este é um objetivo há muito falado e desejado, mas, que na esmagadora maioria dos casos, ainda ocorre de forma bastante deficitária. Urge abandonar a ineficaz visão hospitalocêntrica, colocando em definitivo o foco e a centralidade nos doentes, prestando-lhes cuidados de maior proximidade e qualidade.
A iniciativa Oftalgest procura, entre outras metas, melhorar a cooperação entre cuidados primários e cuidados hospitalares na área da Oftalmologia, pensando em estratégias e medidas inovadoras que permitam quebrar barreiras, aproximar equipas e integrar os diversos saberes num objetivo comum. Projetos como o Oftalgest devem ser estimulados e apoiados - a discussão alargada que agora se iniciou entre profissionais de várias áreas e com contextos diversos irá potenciar o trabalho em equipa multiprofissional, permitindo encontrar algumas soluções para os problemas que atualmente enfrentamos no que toca à integração e articulação de cuidados."
Teresa Almeida - Anestesista IOGP
“Foi com grande satisfação e esperança que aceitei o convite da organização do I Oftalgest para, como anestesiologista dedicada à Anestesia em Oftalmologia há alguns anos, participar na discussão do futuro da Oftalmologia no SNS.
A prestação de cuidados oftalmológicos não implicando, na maioria das situações, risco de vida, ocupa um lugar preponderante, se não decisivo, na gestão do dia a dia dos doentes com problemas de visão. Assim sendo, torna-se imperioso que todos os esforços sejam feitos no sentido de proporcionar os melhores cuidados oftalmológicos e, de entre estes, particularmente os cuidados cirúrgicos, nas melhores condições de segurança e conforto para o doente numa perspetiva de equidade e sustentabilidade, alicerçados em sólidos princípios éticos.
A experiência de 35 anos como anestesiologista, e nos últimos 10 anos exercendo no Instituto de Oftalmologia Gama Pinto – unidade de saúde do sector público dedicada exclusivamente à Oftalmologia - sugere-me que o trabalho em equipa multidisciplinar permite um crescimento e um aperfeiçoamento dos procedimentos necessários, que se traduz em melhores e mais eficientes cuidados. É minha convicção que este modelo de eventos, com participação multidisciplinar e de discussão aberta, deve continuar para permitir uma salutar troca de opiniões. Assim, é devida uma palavra de agradecimento a toda a equipa que concebeu e realizou o I Oftalgest, com votos de que muitos outros se sigam.”
“Foi com grande satisfação e esperança que aceitei o convite da organização do I Oftalgest para, como anestesiologista dedicada à Anestesia em Oftalmologia há alguns anos, participar na discussão do futuro da Oftalmologia no SNS.
A prestação de cuidados oftalmológicos não implicando, na maioria das situações, risco de vida, ocupa um lugar preponderante, se não decisivo, na gestão do dia a dia dos doentes com problemas de visão. Assim sendo, torna-se imperioso que todos os esforços sejam feitos no sentido de proporcionar os melhores cuidados oftalmológicos e, de entre estes, particularmente os cuidados cirúrgicos, nas melhores condições de segurança e conforto para o doente numa perspetiva de equidade e sustentabilidade, alicerçados em sólidos princípios éticos.
A experiência de 35 anos como anestesiologista, e nos últimos 10 anos exercendo no Instituto de Oftalmologia Gama Pinto – unidade de saúde do sector público dedicada exclusivamente à Oftalmologia - sugere-me que o trabalho em equipa multidisciplinar permite um crescimento e um aperfeiçoamento dos procedimentos necessários, que se traduz em melhores e mais eficientes cuidados. É minha convicção que este modelo de eventos, com participação multidisciplinar e de discussão aberta, deve continuar para permitir uma salutar troca de opiniões. Assim, é devida uma palavra de agradecimento a toda a equipa que concebeu e realizou o I Oftalgest, com votos de que muitos outros se sigam.”
João Ribeiro - Presidente Col. Farmácia Hospitalar, Ordem Farm.
OFTALGEST – UM CONTRIBUTO PARA A INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE
No âmbito de um convite feito ao Conselho do Colégio de Farmácia Hospitalar para integrar um painel subordinado ao tema “Oftalmologia para além dos Oftalmologistas”, tive oportunidade de conhecer o evento “Oftalgest. Sobre o mesmo, posso dizer que superou todas as expectativas. Num espaço único como é o do Teatro Sá de Miranda em Viana do Castelo e, num formato absolutamente inovador, Oftalmologistas e Gestores Clínicos, puderam partilhar dúvidas, experiências, e debater propostas relacionadas com a gestão clínica em Oftalmologia. Com os olhos postos no futuro, tendo em conta as limitações do presente, mas também os exemplos bem-sucedidos, este evento pode tornar-se num hub em saúde na área da Oftalmologia, envolvendo desde os cuidados de saúde primários e modelos de referenciação, aos cuidados diferenciados.
Na interface com outras profissões saúdo de forma particular o painel “Oftalmologia para além dos Oftalmologistas, que tive a honra de integrar. No caso concreto da Farmácia Hospitalar, temas tão estruturantes como a seleção e acesso (ou limitações ao mesmo) a medicamentos inovadores, em concreto os medicamentos biológicos foram abordados. Foram também debatidas as vantagens do fracionamento e preparação de injeções Intra vítreas pelos serviços farmacêuticos hospitalares, utilizando o know-how e capacidade instalada, que permite uma segurança e rastreabilidade totais no circuito destes medicamentos. Numa estratégia de sustentabilidade, que permita o acesso à inovação, foi debatida a possibilidade de utilização, também em Oftalmologia, de bio similares dos fármacos biológicos utilizados, reproduzindo a experiência de outras especialidades, numa altura em que existem já estudos robustos de evidência, que suportam a inter-permutabilidade entre medicamentos bio similares diversos.
São, portanto, razões mais que suficientes que justificam que, a este evento, se sucedam outras edições, mantendo o modelo interdisciplinar de partilha entre profissionais do terreno e decisores, em que todos são solução.
OFTALGEST – UM CONTRIBUTO PARA A INTERDISCIPLINARIDADE EM SAÚDE
No âmbito de um convite feito ao Conselho do Colégio de Farmácia Hospitalar para integrar um painel subordinado ao tema “Oftalmologia para além dos Oftalmologistas”, tive oportunidade de conhecer o evento “Oftalgest. Sobre o mesmo, posso dizer que superou todas as expectativas. Num espaço único como é o do Teatro Sá de Miranda em Viana do Castelo e, num formato absolutamente inovador, Oftalmologistas e Gestores Clínicos, puderam partilhar dúvidas, experiências, e debater propostas relacionadas com a gestão clínica em Oftalmologia. Com os olhos postos no futuro, tendo em conta as limitações do presente, mas também os exemplos bem-sucedidos, este evento pode tornar-se num hub em saúde na área da Oftalmologia, envolvendo desde os cuidados de saúde primários e modelos de referenciação, aos cuidados diferenciados.
Na interface com outras profissões saúdo de forma particular o painel “Oftalmologia para além dos Oftalmologistas, que tive a honra de integrar. No caso concreto da Farmácia Hospitalar, temas tão estruturantes como a seleção e acesso (ou limitações ao mesmo) a medicamentos inovadores, em concreto os medicamentos biológicos foram abordados. Foram também debatidas as vantagens do fracionamento e preparação de injeções Intra vítreas pelos serviços farmacêuticos hospitalares, utilizando o know-how e capacidade instalada, que permite uma segurança e rastreabilidade totais no circuito destes medicamentos. Numa estratégia de sustentabilidade, que permita o acesso à inovação, foi debatida a possibilidade de utilização, também em Oftalmologia, de bio similares dos fármacos biológicos utilizados, reproduzindo a experiência de outras especialidades, numa altura em que existem já estudos robustos de evidência, que suportam a inter-permutabilidade entre medicamentos bio similares diversos.
São, portanto, razões mais que suficientes que justificam que, a este evento, se sucedam outras edições, mantendo o modelo interdisciplinar de partilha entre profissionais do terreno e decisores, em que todos são solução.
Heitor Costa - Director de Assuntos Institucionais Apifarma
Tendo participado no I OftalGest 2022, o 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia, este marcou-me positiva e indelevelmente pelo seu carácter inovador ao consubstanciar o primeiro projeto de dimensão nacional, organizado por uma especialidade médica, exclusivamente dedicado à gestão e que, de forma impressiva, foi capaz de envolver e congregar todas as partes interessadas no exercício da sua atividade e no seu futuro.
Os cuidados de saúde são prestados pelos médicos e os outros profissionais que integram as equipas de saúde, desejavelmente em parceria com os doentes, as suas famílias e cuidadores. E, independentemente da especialidade médica em causa, as pessoas e a comunidade precisam de confiar na organização dos serviços de saúde para verem garantido o acesso a cuidados de saúde seguros e de alta qualidade.
A prestação de cuidados de saúde é um compromisso complexo.
Os modelos organizacionais são sofisticados e mudam rapidamente, assim como as expectativas dos cidadãos. Por outro lado, os serviços de saúde inserem-se em intrincadas redes de diferentes tipos de organizações nos sectores terciário, secundário e primário através das quais os doentes transitam.
Tradicionalmente, garantir um padrão desejável de cuidados de saúde era visto predominantemente como uma responsabilidade médica.
Atualmente, a importância dos papéis e responsabilidades individuais e coletivas de doentes, cidadãos, médicos, equipas de saúde, gestores, fornecedores de tecnologia e serviços, órgãos governamentais e departamentos de saúde, isto é, das mais variadas partes interessadas, é claramente reconhecida. Assim como o é a importância de garantir o acesso aos cuidados de saúde, a vantagem da introdução da inovação diagnóstica e terapêutica e a necessidade de salvaguardar a sustentabilidade dos serviços e do sistema.
Claro que, embora a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde prestados a cada doente sejam altamente dependentes do desempenho das equipas médicas, elas também são uma responsabilidade profissional e organizacional e necessitam de processos eficazes de governança e gestão no quadro de um todo que, para além da saúde pública e serviços de âmbito social, conforma o sistema de saúde.
Na gestão das organizações do sistema de saúde pode haver a tendência de tratar a gestão da mesma maneira que se aborda um doente: identificar rapidamente os problemas, sintomas ou sinais, fazer um diagnóstico e desenvolver um plano ou solução de tratamento.
No entanto, embora tal se possa adequar à tomada de decisões sobre os problemas do quotidiano, pode ser inadequado para fazer planos de continuidade de longo prazo. A Saúde em muito beneficiaria de uma evolução prospetiva no sentido da adoção de um planeamento estratégico para melhorar a qualidade e acessibilidade dos cuidados no quadro de um sistema em que se verificam muitas interações, interferências e intercorrências.
A colaboração é uma ferramenta que pode contribuir para que os resultados correspondam às expectativas de acesso e melhoria da saúde das populações e de redução das iniquidades.
Por isso. abordar as questões relativas à gestão e cooperação e alinhamento multidisciplinar e intersectorial, com a ideia central de que o contributo individual é mais eficaz e sustentável em sistemas colaborativos com propósitos compartilhados, é fundamental.
Por isso, é de relevar a organização do OftalGest 2022, um primeiro passo para assumir que, no quadro da evolução do sistema de saúde, a gestão assume um papel capital para esse desiderato.
É de aplaudir o espírito arrojado, empreendedor e transformador de abordar uma especialidade médica, a Oftalmologia, para além das suas fronteiras naturais, enquadrando-a no Sistema de Saúde Português. É de aclamar que, conscientes da imperiosidade de evoluir, se olhe para a Oftalmologia com a visão de que esta pode e deve estar na dianteira do caminho que precisamos de trilhar em prol das pessoas e particularmente dos doentes.
Tendo participado no I OftalGest 2022, o 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia, este marcou-me positiva e indelevelmente pelo seu carácter inovador ao consubstanciar o primeiro projeto de dimensão nacional, organizado por uma especialidade médica, exclusivamente dedicado à gestão e que, de forma impressiva, foi capaz de envolver e congregar todas as partes interessadas no exercício da sua atividade e no seu futuro.
Os cuidados de saúde são prestados pelos médicos e os outros profissionais que integram as equipas de saúde, desejavelmente em parceria com os doentes, as suas famílias e cuidadores. E, independentemente da especialidade médica em causa, as pessoas e a comunidade precisam de confiar na organização dos serviços de saúde para verem garantido o acesso a cuidados de saúde seguros e de alta qualidade.
A prestação de cuidados de saúde é um compromisso complexo.
Os modelos organizacionais são sofisticados e mudam rapidamente, assim como as expectativas dos cidadãos. Por outro lado, os serviços de saúde inserem-se em intrincadas redes de diferentes tipos de organizações nos sectores terciário, secundário e primário através das quais os doentes transitam.
Tradicionalmente, garantir um padrão desejável de cuidados de saúde era visto predominantemente como uma responsabilidade médica.
Atualmente, a importância dos papéis e responsabilidades individuais e coletivas de doentes, cidadãos, médicos, equipas de saúde, gestores, fornecedores de tecnologia e serviços, órgãos governamentais e departamentos de saúde, isto é, das mais variadas partes interessadas, é claramente reconhecida. Assim como o é a importância de garantir o acesso aos cuidados de saúde, a vantagem da introdução da inovação diagnóstica e terapêutica e a necessidade de salvaguardar a sustentabilidade dos serviços e do sistema.
Claro que, embora a segurança e a qualidade dos cuidados de saúde prestados a cada doente sejam altamente dependentes do desempenho das equipas médicas, elas também são uma responsabilidade profissional e organizacional e necessitam de processos eficazes de governança e gestão no quadro de um todo que, para além da saúde pública e serviços de âmbito social, conforma o sistema de saúde.
Na gestão das organizações do sistema de saúde pode haver a tendência de tratar a gestão da mesma maneira que se aborda um doente: identificar rapidamente os problemas, sintomas ou sinais, fazer um diagnóstico e desenvolver um plano ou solução de tratamento.
No entanto, embora tal se possa adequar à tomada de decisões sobre os problemas do quotidiano, pode ser inadequado para fazer planos de continuidade de longo prazo. A Saúde em muito beneficiaria de uma evolução prospetiva no sentido da adoção de um planeamento estratégico para melhorar a qualidade e acessibilidade dos cuidados no quadro de um sistema em que se verificam muitas interações, interferências e intercorrências.
A colaboração é uma ferramenta que pode contribuir para que os resultados correspondam às expectativas de acesso e melhoria da saúde das populações e de redução das iniquidades.
Por isso. abordar as questões relativas à gestão e cooperação e alinhamento multidisciplinar e intersectorial, com a ideia central de que o contributo individual é mais eficaz e sustentável em sistemas colaborativos com propósitos compartilhados, é fundamental.
Por isso, é de relevar a organização do OftalGest 2022, um primeiro passo para assumir que, no quadro da evolução do sistema de saúde, a gestão assume um papel capital para esse desiderato.
É de aplaudir o espírito arrojado, empreendedor e transformador de abordar uma especialidade médica, a Oftalmologia, para além das suas fronteiras naturais, enquadrando-a no Sistema de Saúde Português. É de aclamar que, conscientes da imperiosidade de evoluir, se olhe para a Oftalmologia com a visão de que esta pode e deve estar na dianteira do caminho que precisamos de trilhar em prol das pessoas e particularmente dos doentes.
Pedro Ramos - SRS RAM
Em primeiro lugar, agradeço o convite para intervir no painel do OFTALGEST. Em segundo lugar, felicito a organização deste evento, bem como o seu responsável Dr. Sérgio Azevedo pela diferença positiva do que se faz em Portugal.
Temos, sim, de começar a fazer a mudança, pois nas reuniões científicas, as perspetivas políticas das decisões devem ser debatidas em simultâneo. Em terceiro lugar, aceitem os meus comentários, feitos a partir de um olhar de fora, mas como um olhar observador, atento, sobre a realidade em Portugal. A saúde, está a passar por um momento de enormes dificuldades e a responder ás necessidades da população, de forma deficitária.
Tendo como tema a oftalmologia, esta referência, nos debates que suscitou, mostrou como a planificação do SNS neste momento está muito aquém de agradar aos profissionais. Acresce o facto de as instituições estarem reféns de decisões dos colégios que limitam o desenvolvimento dos serviços no País e nas Regiões Autónomas, agravando a Prestação de Cuidados numa área extremamente importante para um País cujo índice de envelhecimento é elevado e por isso necessita de cuidados diferenciados nesta especialidade.
Uma ideia, seria alterar a organização e a planificação do SNS, ainda refém de 1976, do nosso saudoso António Arnaut, adaptado à evolução demográfica do País, e ainda as necessidades do SNS com profissionais bem distribuídos pelos Hospitais de Norte a Sul, do Centro para a Periferia, do Litoral para o Interior. É necessário para o futuro da melhoria da saúde em Portugal, o aumento da literacia, o aumento de vagas de especialidade, a criação de centros diferenciados para tratamento de casos complexos, para aumentar os Outcomes dos doentes com mais segurança e qualidade, determinação de estratégias corretas para fixar profissionais ao sistema Público, e ainda dotar o SNS de equipamentos e tecnologia adequada a fixação e motivação dos profissionais.
Podemos sempre fazer melhor e temos essa obrigação perante uma população cada vez mais exigente, consciente dos seus direitos, e cada vez mais informada e diferenciada.”
Em primeiro lugar, agradeço o convite para intervir no painel do OFTALGEST. Em segundo lugar, felicito a organização deste evento, bem como o seu responsável Dr. Sérgio Azevedo pela diferença positiva do que se faz em Portugal.
Temos, sim, de começar a fazer a mudança, pois nas reuniões científicas, as perspetivas políticas das decisões devem ser debatidas em simultâneo. Em terceiro lugar, aceitem os meus comentários, feitos a partir de um olhar de fora, mas como um olhar observador, atento, sobre a realidade em Portugal. A saúde, está a passar por um momento de enormes dificuldades e a responder ás necessidades da população, de forma deficitária.
Tendo como tema a oftalmologia, esta referência, nos debates que suscitou, mostrou como a planificação do SNS neste momento está muito aquém de agradar aos profissionais. Acresce o facto de as instituições estarem reféns de decisões dos colégios que limitam o desenvolvimento dos serviços no País e nas Regiões Autónomas, agravando a Prestação de Cuidados numa área extremamente importante para um País cujo índice de envelhecimento é elevado e por isso necessita de cuidados diferenciados nesta especialidade.
Uma ideia, seria alterar a organização e a planificação do SNS, ainda refém de 1976, do nosso saudoso António Arnaut, adaptado à evolução demográfica do País, e ainda as necessidades do SNS com profissionais bem distribuídos pelos Hospitais de Norte a Sul, do Centro para a Periferia, do Litoral para o Interior. É necessário para o futuro da melhoria da saúde em Portugal, o aumento da literacia, o aumento de vagas de especialidade, a criação de centros diferenciados para tratamento de casos complexos, para aumentar os Outcomes dos doentes com mais segurança e qualidade, determinação de estratégias corretas para fixar profissionais ao sistema Público, e ainda dotar o SNS de equipamentos e tecnologia adequada a fixação e motivação dos profissionais.
Podemos sempre fazer melhor e temos essa obrigação perante uma população cada vez mais exigente, consciente dos seus direitos, e cada vez mais informada e diferenciada.”
Rita Flores - DS CHLC
“O I OFTALGEST surgiu como algo verdadeiramente inovador no panorama oftalmológico nacional.
Foi muito mais do que uma simples reunião, foi uma nova forma de abordar os cuidados de saúde em Oftalmologia, reunindo conhecimento e experiência de modo inovador e multidisciplinar. Uma verdadeira “pedra no charco” que nos fez pensar, discutir e avançar.”
Rita FloresDS CHLC “O I OFTALGEST surgiu como algo verdadeiramente inovador no panorama oftalmológico nacional.
Foi muito mais do que uma simples reunião, foi uma nova forma de abordar os cuidados de saúde em Oftalmologia, reunindo conhecimento e experiência de modo inovador e multidisciplinar. Uma verdadeira “pedra no charco” que nos fez pensar, discutir e avançar.”
Angelina Meireles - Coordenadora da secção de Vitrectomia CHUP e ULSAM
Sinto ter sido um privilégio ter participado no 1ª Oftalgest, reunião que mudou o paradigma de como deve ser abordada a Saúde Ocular em Portugal. Pela primeira vez sentaram-se na mesma mesa todos os intervenientes do Sistema: representantes dos diversos órgãos da tutela assim como das diversas associações profissionais ligadas à saúde, clínicos, gestores, para uma discussão integrada dos problemas do atual SNS e em particular das assimetrias geográficas dos cuidados prestados na área da Oftalmologia.
Julgo ter sido o pontapé de saída para a criação de sinergias entre as várias entidades com responsabilidade na prestação dos cuidados necessários e atempados a toda a população que deles carece.
Sinto ter sido um privilégio ter participado no 1ª Oftalgest, reunião que mudou o paradigma de como deve ser abordada a Saúde Ocular em Portugal. Pela primeira vez sentaram-se na mesma mesa todos os intervenientes do Sistema: representantes dos diversos órgãos da tutela assim como das diversas associações profissionais ligadas à saúde, clínicos, gestores, para uma discussão integrada dos problemas do atual SNS e em particular das assimetrias geográficas dos cuidados prestados na área da Oftalmologia.
Julgo ter sido o pontapé de saída para a criação de sinergias entre as várias entidades com responsabilidade na prestação dos cuidados necessários e atempados a toda a população que deles carece.
Alberto Midões - Diretor Dep. Cirurgia ULSAM
OFTALGEST, uma sigla curta para um evento enorme.
Não será exagero dizer que OFTALGEST é um marco na vida contemporânea da Oftalmologia em Portugal. Adiado por imposição pandémica afirmou-se em 2022 com todo o esplendor e cumpriu os seus objetivos: trazer ao debate a Oftalmologia não só no seu conceito técnico-científico, mas principalmente na sua dimensão organizacional. Esta é a sua singularidade.
E este debate foi partilhado pelos melhores protagonistas, oftalmologistas e não oftalmologistas, médicos e não médicos, numa simbiose de opiniões cujo resultado é uma autêntica “Declaração” que se perpetuará e desenvolverá no futuro. E essa é uma responsabilidade a que estão obrigados todos os que participaram em OFTALGEST. Foi uma iniciativa demasiadamente valiosa para não se continuar e aprofundar.
Criá-la foi uma ousadia, realizá-la um ato de coragem e continuá-la não será uma teimosia, mas simplesmente uma exigência a que estão obrigados os que procuram a excelência e a atingem como ficou bem patente nesta iniciativa do Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, no Hospital de Santa Luzia em Viana do Castelo, uma periferia que se tornou numa centralidade, afirmando a dimensão científica e cultural que deve ser um exemplo para todos os que não são “centrais”. Sim, é possível!
É o que nos revela regular e diariamente este esforço e dedicação de quem exerce a sua atividade num Serviço Nacional de Saúde, doente, fragilizado e a precisar de refundação, também de investimento, porque a qualidade, como OFTALGEST nos demonstrou, existe e afirma-se numa luta constante para garantir aos cidadãos do Alto Minho, a saúde, neste caso no domínio da Oftalmologia, a que têm direito.
Só podemos agradecer todo este empenho, que é sacrifício pessoal e profissional, e esperar que o próximo OFTALGEST chegue depressa e traga mais saúde.
OFTALGEST, uma sigla curta para um evento enorme.
Não será exagero dizer que OFTALGEST é um marco na vida contemporânea da Oftalmologia em Portugal. Adiado por imposição pandémica afirmou-se em 2022 com todo o esplendor e cumpriu os seus objetivos: trazer ao debate a Oftalmologia não só no seu conceito técnico-científico, mas principalmente na sua dimensão organizacional. Esta é a sua singularidade.
E este debate foi partilhado pelos melhores protagonistas, oftalmologistas e não oftalmologistas, médicos e não médicos, numa simbiose de opiniões cujo resultado é uma autêntica “Declaração” que se perpetuará e desenvolverá no futuro. E essa é uma responsabilidade a que estão obrigados todos os que participaram em OFTALGEST. Foi uma iniciativa demasiadamente valiosa para não se continuar e aprofundar.
Criá-la foi uma ousadia, realizá-la um ato de coragem e continuá-la não será uma teimosia, mas simplesmente uma exigência a que estão obrigados os que procuram a excelência e a atingem como ficou bem patente nesta iniciativa do Serviço de Oftalmologia da Unidade Local de Saúde do Alto Minho, no Hospital de Santa Luzia em Viana do Castelo, uma periferia que se tornou numa centralidade, afirmando a dimensão científica e cultural que deve ser um exemplo para todos os que não são “centrais”. Sim, é possível!
É o que nos revela regular e diariamente este esforço e dedicação de quem exerce a sua atividade num Serviço Nacional de Saúde, doente, fragilizado e a precisar de refundação, também de investimento, porque a qualidade, como OFTALGEST nos demonstrou, existe e afirma-se numa luta constante para garantir aos cidadãos do Alto Minho, a saúde, neste caso no domínio da Oftalmologia, a que têm direito.
Só podemos agradecer todo este empenho, que é sacrifício pessoal e profissional, e esperar que o próximo OFTALGEST chegue depressa e traga mais saúde.
Beatriz Correia - Enfermeira gestora. Direção do departamento da mulher e da criança ULSAM
“O I OFTALGEST decorreu em junho de 2022, em Viana do Castelo com a extraordinária colaboração de várias Instituições, no Teatro Sá de Miranda. Todos os presentes foram convidados pelo Dr. Sérgio Azevedo que os recebeu como se se tratasse da sua própria casa. Estiveram presentes membros do governo, deputados com assento parlamentar, profissionais com responsabilidade de gestão de todo o País e Ilhas no que concerne à governação e tomada de decisão dos cuidados de saúde dos portugueses. Este congresso não terminou com a última apresentação, muito trabalho ficou de ser feito, foi efetuado um relatório, que compilou todas as ideias chave do propósito do evento.
Avaliado o grau do sucesso, os pontos fortes e os pontos a melhorar, assim como a recetividade dos convidados nos processos de melhoria continua no SNS. O OFTALGEST foi um sucesso e superou todas as expectativas, é possível perceber os pontos a melhorar e aperfeiçoar para repisar no próximo OFTALGEST, com o propósito de gerir cada vez melhor os processos de tomada de decisão. Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” (Antoine de Saint-Exupéry)”
“O I OFTALGEST decorreu em junho de 2022, em Viana do Castelo com a extraordinária colaboração de várias Instituições, no Teatro Sá de Miranda. Todos os presentes foram convidados pelo Dr. Sérgio Azevedo que os recebeu como se se tratasse da sua própria casa. Estiveram presentes membros do governo, deputados com assento parlamentar, profissionais com responsabilidade de gestão de todo o País e Ilhas no que concerne à governação e tomada de decisão dos cuidados de saúde dos portugueses. Este congresso não terminou com a última apresentação, muito trabalho ficou de ser feito, foi efetuado um relatório, que compilou todas as ideias chave do propósito do evento.
Avaliado o grau do sucesso, os pontos fortes e os pontos a melhorar, assim como a recetividade dos convidados nos processos de melhoria continua no SNS. O OFTALGEST foi um sucesso e superou todas as expectativas, é possível perceber os pontos a melhorar e aperfeiçoar para repisar no próximo OFTALGEST, com o propósito de gerir cada vez melhor os processos de tomada de decisão. Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” (Antoine de Saint-Exupéry)”
Cristina Roque - Diretora Clinica Cuidados Hospitalares ULSAM
OFTALGEST – Gerir com Visão
Numa época em que a política de Saúde a todos preocupa, tanto entidades e profissionais do setor como sociedade civil em geral, cada vez mais se constata a premente necessidade de colocar um ponto de ordem na entropia do atual Sistema. Iniciativas proativas, arrojadas e inspiradoras, como a OFTALGEST, com elevada capacidade de mobilização, análise, reflexão e discussão conjunta, focadas no presente e futuro da Medicina, merecem a mais reconhecida admiração e louvor, sobretudo de quem já necessitou de cuidados oftalmológicos urgentes e/ou diferenciados.
Na qualidade de Diretora Clínica Hospitalar, não poderia deixar de enaltecer a criatividade e profissional dedicação do(s) promotor(es) da ideia, na pessoa do Sr. Diretor do Serviço de Oftalmologia da ULSAM, Dr. Sérgio Azevedo, bem como da Comissão Organizadora do evento OFTALGEST, na defesa de uma causa que parecia até então na iminência de se perder. Envolvendo várias figuras de destaque e representativas de áreas cruciais no panorama nacional, a esta causa se uniram todos aqueles que corajosa e entusiasticamente se identificaram com o propósito e prontamente aderiram ao apelo do OFTALGEST, deixando entreabrir uma promissora réstia de esperança para que todos voltemos a acreditar que ainda existe vontade para construir soluções de gestão em Saúde convenientemente coordenadas, estruturantes, abrangentes e integradoras, eventualmente disruptivas e diferenciadoras, que garantam a devida resposta às necessidades dos utentes, permitam o desenvolvimento, realização e satisfação dos profissionais, em rede de cuidados concertada, adequada, eficiente e sustentável, com o especial desígnio de acrescentar, verdadeiramente, Valor à Saúde.
Neste contexto, a especialidade de Oftalmologia surge como paradigmática, nas suas múltiplas relações interdisciplinares e nas diversas áreas de atuação ao longo do ciclo de vida da pessoa, em prol da saúde visual da população, podendo servir como bom exemplo e motor de arranque para importantes decisões no sentido de melhor gerir energias vitais para a promoção da Saúde e de uma Medicina de proximidade, que se pretende centrada no cidadão, exercida com equidade, em ambiente de produtividade eficiente, segundo elevados padrões de qualidade e segurança. Reitero a genuína convicção de que o saldo positivo desta primeira edição OFTALGEST dará mais cedo ou mais tarde os seus frutos, abrindo novas perspetivas à visão da gestão em Saúde, ao evoluir da prossecução de uma melhoria contínua para o processo de transformação contínua que se impõe, de forma dinâmica, face ao surgimento de conjunturas e fenómenos, internos e externos, mais ou menos complexos, que assim o venham a determinar. O primeiro passo, talvez o mais difícil, já foi dado! Será responsabilidade de todos nós, responsáveis pela Saúde em Portugal, dar-lhe a devida continuidade…
OFTALGEST – Gerir com Visão
Numa época em que a política de Saúde a todos preocupa, tanto entidades e profissionais do setor como sociedade civil em geral, cada vez mais se constata a premente necessidade de colocar um ponto de ordem na entropia do atual Sistema. Iniciativas proativas, arrojadas e inspiradoras, como a OFTALGEST, com elevada capacidade de mobilização, análise, reflexão e discussão conjunta, focadas no presente e futuro da Medicina, merecem a mais reconhecida admiração e louvor, sobretudo de quem já necessitou de cuidados oftalmológicos urgentes e/ou diferenciados.
Na qualidade de Diretora Clínica Hospitalar, não poderia deixar de enaltecer a criatividade e profissional dedicação do(s) promotor(es) da ideia, na pessoa do Sr. Diretor do Serviço de Oftalmologia da ULSAM, Dr. Sérgio Azevedo, bem como da Comissão Organizadora do evento OFTALGEST, na defesa de uma causa que parecia até então na iminência de se perder. Envolvendo várias figuras de destaque e representativas de áreas cruciais no panorama nacional, a esta causa se uniram todos aqueles que corajosa e entusiasticamente se identificaram com o propósito e prontamente aderiram ao apelo do OFTALGEST, deixando entreabrir uma promissora réstia de esperança para que todos voltemos a acreditar que ainda existe vontade para construir soluções de gestão em Saúde convenientemente coordenadas, estruturantes, abrangentes e integradoras, eventualmente disruptivas e diferenciadoras, que garantam a devida resposta às necessidades dos utentes, permitam o desenvolvimento, realização e satisfação dos profissionais, em rede de cuidados concertada, adequada, eficiente e sustentável, com o especial desígnio de acrescentar, verdadeiramente, Valor à Saúde.
Neste contexto, a especialidade de Oftalmologia surge como paradigmática, nas suas múltiplas relações interdisciplinares e nas diversas áreas de atuação ao longo do ciclo de vida da pessoa, em prol da saúde visual da população, podendo servir como bom exemplo e motor de arranque para importantes decisões no sentido de melhor gerir energias vitais para a promoção da Saúde e de uma Medicina de proximidade, que se pretende centrada no cidadão, exercida com equidade, em ambiente de produtividade eficiente, segundo elevados padrões de qualidade e segurança. Reitero a genuína convicção de que o saldo positivo desta primeira edição OFTALGEST dará mais cedo ou mais tarde os seus frutos, abrindo novas perspetivas à visão da gestão em Saúde, ao evoluir da prossecução de uma melhoria contínua para o processo de transformação contínua que se impõe, de forma dinâmica, face ao surgimento de conjunturas e fenómenos, internos e externos, mais ou menos complexos, que assim o venham a determinar. O primeiro passo, talvez o mais difícil, já foi dado! Será responsabilidade de todos nós, responsáveis pela Saúde em Portugal, dar-lhe a devida continuidade…
Rosário Barros - Enf. Diretora ULSAM
Muito se falou e continua-se a falar do 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia, que decorreu em Viana do Castelo em 17 e 18 de junho de 2022!
Estranho… não é muito habitual estes eventos perdurarem no tempo, transporem a comunidade científica e académica, tradicionalmente muito fechada em si, e ser conversa a quem a Saúde Ocular diz respeito… ou seja, a Todos Nós!
É verdade que este Congresso promoveu o debate entre clínicos, gestores, administradores e representantes de entidades governamentais na área da saúde, de uma forma eclética, integrada, honesta, realista, partilhando sucessos, constrangimentos, desafios, modelos inovadores, planeamento estratégico e politicas de saúde, por isso acredito que nestes dois dias, foram dados os primeiros passos para a Reforma da Oftalmologia no SNS, e não só! Mas uma Reforma não se faz por Decretos muito menos se sustenta em Planos!
Uma Reforma acontece porque Alguém ou Alguns tiveram a coragem de sonhar, mesmo quando a maioria diz que é impossível… tiveram a ousadia de agir, foram persistentes e determinados, tiveram atitude e atrevo-me a dizer tiveram fé… mas acima de tudo, nunca desistiram!
E é por isto que o 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia fez história no nosso País, porque na sua génese está um Sonhador, um Homem que acredita genuinamente que podemos fazer mais e melhor, um Homem que acredita no SNS, um Homem que acredita que todos Juntos somos Solução!
Parabéns, Dr. Sérgio Azevedo! O Sonho comanda a sua vida… e quando assim é, a Obra nasce… haja o que houver!
Muito se falou e continua-se a falar do 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia, que decorreu em Viana do Castelo em 17 e 18 de junho de 2022!
Estranho… não é muito habitual estes eventos perdurarem no tempo, transporem a comunidade científica e académica, tradicionalmente muito fechada em si, e ser conversa a quem a Saúde Ocular diz respeito… ou seja, a Todos Nós!
É verdade que este Congresso promoveu o debate entre clínicos, gestores, administradores e representantes de entidades governamentais na área da saúde, de uma forma eclética, integrada, honesta, realista, partilhando sucessos, constrangimentos, desafios, modelos inovadores, planeamento estratégico e politicas de saúde, por isso acredito que nestes dois dias, foram dados os primeiros passos para a Reforma da Oftalmologia no SNS, e não só! Mas uma Reforma não se faz por Decretos muito menos se sustenta em Planos!
Uma Reforma acontece porque Alguém ou Alguns tiveram a coragem de sonhar, mesmo quando a maioria diz que é impossível… tiveram a ousadia de agir, foram persistentes e determinados, tiveram atitude e atrevo-me a dizer tiveram fé… mas acima de tudo, nunca desistiram!
E é por isto que o 1º Congresso Nacional de Gestão de Oftalmologia fez história no nosso País, porque na sua génese está um Sonhador, um Homem que acredita genuinamente que podemos fazer mais e melhor, um Homem que acredita no SNS, um Homem que acredita que todos Juntos somos Solução!
Parabéns, Dr. Sérgio Azevedo! O Sonho comanda a sua vida… e quando assim é, a Obra nasce… haja o que houver!
Fátima Fonseca - Diretora Clínica de Cuidados de Saúde Primários ULSAM
Nesta primeira edição do OFTALGEST, um espaço inovador para pensar e debater a gestão da Oftalmologia no atual contexto do SNS, foi dado especial enfoque aos Cuidados Primários de Saúde Visual e à necessidade de alargar esta base de cuidados, de forma a melhorar a eficiência do sistema e garantir a acessibilidade, a equidade e a proximidade a cuidados diferenciados em tempo útil, colocando o cidadão no centro do ecossistema de saúde.
Esta organização estratégica dos cuidados de saúde visual passa por um forte investimento e por um alargamento estruturado da oferta, ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, podendo ser concretizada através da criação de uma Plataforma de Cuidados Primários de Saúde Visual, prevista na Estratégia Nacional para a Saúde da Visão. A posição do OFTALGEST foi bem clara, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, ao considerar a integração de cuidados “um pilar fundamental da estratégia para a saúde da visão”.
Nesta primeira edição do OFTALGEST, um espaço inovador para pensar e debater a gestão da Oftalmologia no atual contexto do SNS, foi dado especial enfoque aos Cuidados Primários de Saúde Visual e à necessidade de alargar esta base de cuidados, de forma a melhorar a eficiência do sistema e garantir a acessibilidade, a equidade e a proximidade a cuidados diferenciados em tempo útil, colocando o cidadão no centro do ecossistema de saúde.
Esta organização estratégica dos cuidados de saúde visual passa por um forte investimento e por um alargamento estruturado da oferta, ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, podendo ser concretizada através da criação de uma Plataforma de Cuidados Primários de Saúde Visual, prevista na Estratégia Nacional para a Saúde da Visão. A posição do OFTALGEST foi bem clara, no âmbito dos Cuidados de Saúde Primários, ao considerar a integração de cuidados “um pilar fundamental da estratégia para a saúde da visão”.
João Agulha - DS CHMA
OFTALGEST 2022 foi um ponto de encontro, inédito e proveitoso, entres Diretores de Serviço de oftalmologia, administrações hospitalares, representantes políticos, autárquicos e hierarquias da saúde.
Foi possível aos diretores de serviço de vários hospitais, exporem e partilharem, com os demais intervenientes, as dificuldades operacionais dos Serviços. Com a sua reflexão apontaram caminhos e linhas de mudança que consideram basilares para o bom funcionamento Hospitalar.
No decorrer da reunião, foi possível encontrar, muitos pontos de concordância e grande sinergia de pensamento com as várias autoridades presentes. Foram apontados caminhos que passam prioritariamente pela necessidade de maior agilidade e autonomia na contratualização de pessoal e equipamentos.
Seria muito interessante nas próximas edições, manter viva esta proximidade com a linhas gerais da gestão. Assim, por um lado, permitirá desenvolver linhas de atuação conjuntas e consertadas e por outro lado tornará possível aferir se as sinergias e concordância encontradas anteriormente, tiveram desenvolvimento prático e consequente melhoria nos Serviços de oftalmologia.
OFTALGEST 2022 foi um ponto de encontro, inédito e proveitoso, entres Diretores de Serviço de oftalmologia, administrações hospitalares, representantes políticos, autárquicos e hierarquias da saúde.
Foi possível aos diretores de serviço de vários hospitais, exporem e partilharem, com os demais intervenientes, as dificuldades operacionais dos Serviços. Com a sua reflexão apontaram caminhos e linhas de mudança que consideram basilares para o bom funcionamento Hospitalar.
No decorrer da reunião, foi possível encontrar, muitos pontos de concordância e grande sinergia de pensamento com as várias autoridades presentes. Foram apontados caminhos que passam prioritariamente pela necessidade de maior agilidade e autonomia na contratualização de pessoal e equipamentos.
Seria muito interessante nas próximas edições, manter viva esta proximidade com a linhas gerais da gestão. Assim, por um lado, permitirá desenvolver linhas de atuação conjuntas e consertadas e por outro lado tornará possível aferir se as sinergias e concordância encontradas anteriormente, tiveram desenvolvimento prático e consequente melhoria nos Serviços de oftalmologia.
Alexandra Ferreira - Vogal CA HFF
“O Oftalgest, enquanto projeto exclusivamente dedicado à gestão, é muito interessante na medida em que permite um debate entre Administradores Hospitalares, Clínicos e Entidades Governamentais de diferentes Instituições de Saúde, com Serviços e/ou CRI de oftalmologia, evidenciando objetivos comuns de eficácia, eficiência e qualidade.
O evento permite criar pontes entre diferentes profissionais com vista ao debate e partilha de experiências, que se traduzem em modelos de gestão com benefícios para as instituições de saúde.
Este tipo de “reunião” facilita a disseminação de boas praticas que promovem o desenvolvimento organizacional, o alcance dos objetivos estratégicos das instituições de saúde, a qualidade dos cuidados de saúde, a satisfação dos profissionais e a satisfação das utentes a quem são prestados cuidados de saúde.”
“O Oftalgest, enquanto projeto exclusivamente dedicado à gestão, é muito interessante na medida em que permite um debate entre Administradores Hospitalares, Clínicos e Entidades Governamentais de diferentes Instituições de Saúde, com Serviços e/ou CRI de oftalmologia, evidenciando objetivos comuns de eficácia, eficiência e qualidade.
O evento permite criar pontes entre diferentes profissionais com vista ao debate e partilha de experiências, que se traduzem em modelos de gestão com benefícios para as instituições de saúde.
Este tipo de “reunião” facilita a disseminação de boas praticas que promovem o desenvolvimento organizacional, o alcance dos objetivos estratégicos das instituições de saúde, a qualidade dos cuidados de saúde, a satisfação dos profissionais e a satisfação das utentes a quem são prestados cuidados de saúde.”
Joana Ramalhosa - DS aprovisionamento ULSAM
Atentos os novos desafios que a Sociedade e a Humanidade estão a viver, importa repensar a forma de fazer as “coisas”, pois definitivamente o Mundo mudou!
Urge alterar o modo como desenvolvemos a nossa atividade no dia a dia, à luz da Nova Realidade em que todos vivemos. Desafio este acrescido para as Instituições de Saúde e os seus profissionais.
Iniciativas como o OFTALGEST aproximam os Gestores dos Clínicos, num contexto de partilha de perspetivas e de experiências, possibilitando e criando a oportunidade para repensar o “fazer” e o “como fazer”, neste caso concreto na área da Oftalmologia!
Bem-haja OFTALGEST! Estamos já a aguardar com elevadas expectativas a Edição 2023!
Atentos os novos desafios que a Sociedade e a Humanidade estão a viver, importa repensar a forma de fazer as “coisas”, pois definitivamente o Mundo mudou!
Urge alterar o modo como desenvolvemos a nossa atividade no dia a dia, à luz da Nova Realidade em que todos vivemos. Desafio este acrescido para as Instituições de Saúde e os seus profissionais.
Iniciativas como o OFTALGEST aproximam os Gestores dos Clínicos, num contexto de partilha de perspetivas e de experiências, possibilitando e criando a oportunidade para repensar o “fazer” e o “como fazer”, neste caso concreto na área da Oftalmologia!
Bem-haja OFTALGEST! Estamos já a aguardar com elevadas expectativas a Edição 2023!